A Serviço do Rei
Sete Técnicas Para Quebrar Hábitos Pecaminosos |
Você gostaria de quebrar algum hábito pecaminoso? Eis aqui sete técnicas baseadas na Bíblia para quebrar hábitos errados:
Técnica 1: Ore
Não descure o poder da oração. Tiago nos diz que "muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago 5:16). A palavra "eficácia" neste versículo vem da palavra grega energeo, da qual tiramos a palavra "energia". Tiago nos diz para orarmos ativamente e com energia. A primeira e, possivelmente, a mais potente técnica para superar hábitos pecaminosos é pedir a Deus por ajuda.
Técnica 2: Supere o mal com o bem
Paulo diz, em Romanos 12:21: "Vence o mal com o bem". Quando sentir o impulso para ceder a um mau hábito, faça alguma coisa boa em vez disso. Escreva uma carta de esperança a um amigo, chame e encoraje um irmão, ou visite alguém que esteja doente. Em outras palavras, substitua o seu hábito pecaminoso por uma boa ação.
Técnica 3: Rodeie-se de boas pessoas
Está escrito: "... as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). O oposto também é verdadeiro: a boa companhia corrige os maus costumes. Se você tiver um hábito pecaminoso que esteja pensando em quebrar, então procure a companhia de boas pessoas. Que a "bondade" delas o escove.
Técnica 4: Confesse suas faltas
Tiago 5:16 diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros". Admite-se que confessar as próprias faltas e hábitos pecaminosos seja difícil. Podemos ficar embaraçados pela perspectiva de outros "descobrirem" nossas fraquezas. Mas quando confessamos nossas faltas a outros, eles podem ajudar-nos a tomar cuidado. Podem nos aconselhar e nos encorajar enquanto nos esforçamos para vencer nossos maus hábitos.
Técnica 5: Impeça os maus hábitos
Pode-se recair no hábito pecaminoso simplesmente porque o pecado é tão acessível! Vença os hábitos pecaminosos eliminando ou reduzindo seu acesso ao pecado. Mateus 18:9 diz: "Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti...." Se você adquiriu um mau hábito, dificulte a alimentação do mesmo! Procure modos de tornar o pecado algo inconveniente, antes que se torne fácil.
Técnica 6: Exercite-se em bons pensamentos
O impulso para alimentar um mau hábito inicia-se na mente. Preencha sua mente com pensamentos corretos e você reduzirá a oportunidade de maus pensamentos florescerem em pecados. Siga o aviso de Paulo: "... tudo o que é respeitável,tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).
Técnica 7: Tome um dia de cada vez
Bastam duas semanas para desenvolver um hábito, mas leva-se meses para quebrar um. Não se desespere! Em vez de pensar quanto tempo levará e como será duro quebrar o hábito, aprenda a tomar um dia de cada vez. Não se preocupe com o amanhã. Lute para terminar seu mau hábito hoje, pois "... basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:34).
"Senhor, ensina-nos a orar" (12º de 24 artigos)
Oração Pública e Particular
é certamente entendido por todos que a oração é uma parte essencial da vida do cristão. Se esquecemos de orar, é porque nossas vidas estão muito ocupadas com coisas materiais e precisamos desesperadamente fazer alguma reorganização de nossas prioridades!
Jesus orava freqüentemente em público e em particular. Lucas, especialmente, toma nota da freqüência com a qual nosso Senhor orava. Ele registra sua oração em seu batismo (3:21), no deserto (5:16), antes de indicar os apóstolos (6:12), a sós, longe das multidões (9:18) e na transfiguração (9:28-29). Numa dessas ocasiões, quando Jesus estava orando, seus discípulos lhe pediram que os ensinasse a orar, assim como João tinha ensinado seus discípulos (Lucas 11:1). Nós também precisamos aprender a orar pública e particularmente.
Há elementos comuns na oração pública como na particular. Ambas são dirigidas a nosso Pai que está no céu. Ambas precisam ser em nome de Cristo, isto é, com sua autoridade. Fazer uma oração que não esteja em harmonia com a vontade revelada de Deus é adoração em vão. Alguém disse: "Se você quiser que Deus o ouça quando ora, você precisa ouvir Deus quando ele fala."
Tanto a oração em particular como a pública conterão nossas petições de coisas que necessitamos e agradecimento por bênçãos recebidas. Precisamos orar pelo perdão dos pecados, por seu auxílio e orientação em nossas vidas, e pelas bênçãos físicas que ele nos dá gratuitamente.
Mas há algumas coisas que deveriam ser diferentes em nossas orações públicas e particulares. Jesus ensinou que "...quando orares, entre no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6:6).
Jesus não estava ensinando que nunca deveríamos orar onde outros possam nos ver e ouvir. Lembre-se de que ele orava com seus discípulos freqüentemente. Antes, a idéia é que precisamos passar algum tempo a sós, longe das interrupções, em comunhão silenciosa com Deus. Várias vezes as Escrituras mostram nosso Salvador afastando-se das multidões, e mesmo dos discípulos, para estar só com seu Pai, em oração. Marcos registra que ele se levantou cedo, muito antes da aurora, só para que pudesse estar só para orar (Marcos 1:35).
Nós precisamos de um tempo sozinhos para derramarmos nosso coração a Deus. Precisamos orar por necessidades pessoais específicas que não possam ser tão facilmente expressas em público. Necessitamos estar sós para pedir que Deus nos ajude com circunstâncias especiais e problemas pessoais em nossas vidas.
Não há melhor ilustração dessa necessidade do que o exemplo de Jesus no Getsêmani. Lucas nos conta que Jesus retirou-se de seus discípulos "cerca de um tiro de pedra" e orou: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (Lucas 22:44). Se nosso Salvador precisou de tempo a sós para orar a seu Pai, podem os homens fracos e pecaminosos esperar vencer a tentação sem apelar a Deus em oração?
Como precisamos aprender a orar mais fervorosamente! Muito freqüentemente, nossas orações em particular são como aquelas que ouvimos pronunciadas em público. Oramos com generalidades. Oramos durante alguns poucos minutos e então passamos rapidamente a outras coisas. A oração pública, por natureza, precisa ser mais geral. Por exemplo, quando pedimos perdão de pecados em público, não podemos relacionar os pecados específicos de cada um dos presentes. Estamos dirigindo o grupo em oração e cada um deve orar junto com o dirigente pelos seus próprios pecados. Em particular, contudo, cada um precisa sentir o peso de seus pecados e confessá-los diante de Deus, buscando o seu perdão. Sentenças floreadas e frases feitas que não exigem pensamento e têm pouco significado devem ser evitadas. Hannah More disse: "Oração não é eloqüência, mas sinceridade; não a definição de desamparo, mas o sentimento dele; não figuras de linguagem, mas a sinceridade da alma."
Acima de tudo, precisamos ser fiéis a Deus para que nossas orações, tanto em público como em particular, sejam respondidas. Quando Jesus orava, ele era capaz de dizer: "Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (João 17:4). Precisamos glorificar o Pai guardando seus mandamentos. Não podemos esperar que nossas orações sejam respondidas se nossa atitude é como a do sujeito que orava: "Senhor, usa-me em teu serviço, especialmente no serviço de consultor." Aquele que se arremangou e está no trabalho na vinha de Deus é quem conhece o poder e o conforto da oração.
Aceitar o rosto do outro
Viver para si ou para Deus?
Falando em termos gerais, as vidas dos homens são governadas por uma de duas filosofias fundamentais: viver da maneira que lhe agrada, ou viver da maneira que agrada a Deus. O apóstolo Pedro refere-se indiretamente a esses dois estilos de vida enquanto incentiva o segundo quando diz, “para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pedro 4:2). Os homens viverão de acordo com um ou outro; para si ou para Deus. Faz-me pensar se contemplo exatamente como o resto da minha vida na carne será vivida. Seria bom se todo mortal considerasse isso.
Como foi notado, nossa maneira de vida é governada pela vontade própria ou pela vontade divina. Isso não quer dizer que sempre somos influenciados exclusivamente por uma e negligenciamos completamente a outra. Homens maus freqüentemente farão algumas coisas boas e homens bons às vezes fazem o mal. No entanto, aquela que governa as nossas vidas é aquela que tem a influência predominante ou decisiva. Como um agente mortal livre, cada homem irá determinar suas próprias prioridades. Ele não tem que ser um servo do pecado! (Romanos 6:16-18) – mas Deus também não o predestina nem o preserva como um servo da justiça. é o que cada homem quer fazer, o que ele quer ser, que determina suas prioridades e os princípios que o governarão.
Da mesma forma, Jesus disse a certos judeus, “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (João 8:44). E, a outros como eles, ele disse: “Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mateus 23:37). Eles fazem como queriam sem respeitar o que agradava ao Senhor. Ao escrever para os santos em éfeso, Paulo relembra-os de um tempo no qual “também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos...” (Efésios 2:3). Este era o seu estilo de vida, mas havia mudado porque eles haviam mudado. Não era mais a sua vontade “viver segundo as inclinações dos homens, mas segundo a vontade de Deus”. Então os homens podem mudar suas vontades – e fazem isso conforme mudaram as suas mentes pelo arrependimento verdadeiro. O arrependimento é um efeito da fé e a fé vem através de ouvir a palavra de Deus (Romanos 10:17; João 20:31).
Por isso, conforme o homem ouve e aprende a vontade de Deus (João 6:45), ele pode mudar sua própria vontade e, conseqüentemente, seu estilo de vida. Isso é o que Paulo chama de “transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). Todo cristão verdadeiro foi mudado assim. é uma mudança de fé, afetado pela palavra poderosa de Deus (Romanos 1:16) – mais nada pode produzir tal fé e levar a tal mudança. Mas, temos que lembrar que, uma mente mudada, por si só, não significa um relacionamento mudado com Deus. O pecador alienado ainda tem que ter o perdão pelos pecados e isso só é possível através do batismo. Como os pecados são lavados no batismo (Atos 22:16), torna-se um ponto de transição entre o estado perdido e salvo. A partir de tal fé como será expressado no arrependimento e batismo vem a remissão dos pecados (Atos 2:38) e, conseqüentemente, a novidade de vida (Romanos 6:4). Que maneira melhor de viver o “resto do seu tempo na carne”?
O veneno da amargura Aamargura é um veneno que pode se desenvolver e crescer dentro de uma pessoa – até quase despercebida por ela mesma. Acredito que seja uma ferramenta que Satanás usa como armadilha para apanhar até mesmo aqueles que têm trabalhado arduamente para livrar suas vidas de muitos outros pecados. O apóstolo Pedro falou da amargura como um veneno quando repreendeu o ex-feiticeiro. Ele disse: “pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade” (Atos 8:23). A condição de Simão não era exclusiva dele. Nenhum de nós está imune a seu veneno. Esposos são advertidos a não tratar suas esposas com amargura (Colossenses 3:19). Ainda que o escritor inspirado não mencione especificamente a possibilidade, eu não tenho dúvida de que as esposas podem desenvolver amargura para com seus esposos. Certamente, se um pai deixa de atender às instruções do apóstolo para evitar desencorajar seus filhos, provocando-os à ira (Colossenses 3:21), eles provavelmente desenvolverão amargura para com ele. Os pregadores são ótimos candidatos para esta condição venenosa. Ainda que a maioria dos pregadores seja bem tratado pelos outros irmãos, ocasionalmente não o são. Expectativas excessivas do pregador ou de sua família podem causar ressentimento que, se ele não for cuidadoso, conduzirá à amargura. Ou um pregador poderá esperar que seus irmãos vivam de acordo com suas expectativas, e quando não o fazem, ele fica desencorajado. Muitos homens capazes têm perdido sua influência, alguns até mesmo perdendo a fé, depois de serem vencidos pela amargura para com seus irmãos. Os idosos (e aqueles que estão se aproximando da velhice) parecem ser especialmente suscetíveis à amargura. Talvez a perda de energia, capacidades diminuídas, problemas de saúde e a percepção (real ou imaginária) de que a geração mais jovem não nos aprecia abram a porta para a amargura. Amargura é a “propriedade ou característica de severo, de áspero, de intransigente” (Dicionário Houaiss). Ela pode ser provocada por um número de circunstâncias, inclusive: desencorajamento, desesperança, inveja e ciúme. O Novo Testamento tem várias coisas a dizer sobre esta atitude: 1. Ela precisa ser afastada (Efésios 4:25-32). O apóstolo Paulo lista-a entre muitos outros pecados, e entre aqueles que entristecem o Espírito Santo. 2. é ligada a maldição (Romanos 3:9-18). Cristãos que nunca amaldiçoariam verbalmente podem ser culpados de “maldição virtual” por sua demonstração de amargura. Isto pode ser apenas em pensamento mas, se não for reprimido, afinal se manifestará em aspereza. 3. é um veneno espiritual (Atos 8:18-23). Como já foi notado, a Simão — que ao se tornar cristão tinha se arrependido de sua feitiçaria — foi dito que sua amargura era seu veneno que o tinha amarrado pela iniqüidade. Subitamente, sem a atenção das massas, talvez ele tenha ficado ciumento do poder dos apóstolos para conceder o Espírito Santo pela imposição de suas mãos. 4. Ela pode brotar despercebida (Hebreus 12:12-17). Leia estes versículos e note como o escritor de Hebreus nos conta que precisamos estar “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe...” (12:15). Se não for reprimida ela pode apoderar-se de nós tão poderosamente que, como Esaú, poderemos não encontrar lugar para o arrependimento, mesmo se o quisermos. é uma coisa identificar um problema, e outra prover um remédio. Aplicando as Escrituras, eu acredito que podemos vencer este vilão em duas frentes. Primeiro, poderemos ajudar a preveni-lo em outros evitando o que o promove. Por exemplo, a amargura de um esposo pode ser diminuída pelas atitudes e comportamento da esposa (Efésios 5:25, 28, 33). A amargura dos pais pode ser minimizada se os filhos obedecerem (Efésios 6:1-3), e é menos provável que os filhos se tornem amargurados se os pais ouvirem a Deus (Efésios 6:4; Colossenses 3:21). Todos os cristãos deverão fazer um esforço combinado para não serem desencorajamento para outros. Os cristãos mais jovens, no seu entusiasmo e zelo, precisam não deixar a geração mais velha para trás. Eles precisam entender que “mudança” (ainda que esteja dentro da autoridade) é perturbadora para os idosos. Leve-os gentilmente. Cristãos mais velhos precisam aceitar que sabem de cor que a mudança é inevitável, e enquanto for espiritual, pode até ser desejável. Não “afogue o espírito” do jovem para que ele não se amargure. Você pode ajudar um pregador a evitar cair na fossa da amargura sendo um encorajamento para ele nos seus esforços para ensinar aos perdidos e edificar os santos. Trate-o como o irmão que ele é, antes que um empregado da igreja que pode ser contratado e despedido à vontade. Sabendo que inveja e ciúme promovem amargura, deveremos evitar alardear poder, posses, ou qualquer outra vantagem que tenhamos sobre outros. Em segundo lugar, precisamos combater a amargura em nós mesmos resistindo a ela ativamente. Corte pela raiz! Trate-a como qualquer tentação. Comece reconhecendo Satanás como a fonte de atitudes amargas. Quando os sintomas aparecerem, estude e medite nas Escrituras em vez de se entregar à autopiedade. Busque regozijar-se com aqueles que são mais abençoados do que você. Substitua a inveja pela alegria. E mais do que tudo, ore por ajuda. A amargura tem potencial para consumir uma pessoa e drenar-lhe a espiritualidade; e como Satanás gosta disso!
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1) "Agora, permanecem a fé, a esperança e o amor.