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A IGREJA




Quando se realiza a união entre Jesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora de nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de vária maneiras no NT; mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de "igreja". Ocorre para cima de cem vezes no NT. A palavra grega que está traduzida por Igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero.

O Nascimento da Igreja
Quando começou a Igreja? geralmente se fala do dia de Pentecostes como sendo o do nascimento da Igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a Igreja Cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1.37). E já antes havia a Igreja judaica ou congregação, por too o tempo do AT. O termo "igreja" acha-se, pela primeira vez nos lábios do Senhor, em Mt 16.18, e logo depois em Mt 18.17; e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente.

O Início da Igreja
Como começou a Igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à Igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa que se acha em At 2, dá no NT uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais.

Razão da Existência da Igreja
Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3.10; 1Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação  com os outros. O lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja.

O termo "igreja" acha-se no NT, em três diferentes acepções, embora estejam associadas. O mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares (1Co 10.32; 12.28); e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o "Corpo de Cristo" (At 20.28; Ef 1.22; Cl 1.18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos "invisível e visível", segundo é considerada a Igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena; ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal.  A Igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual; mas é visível em relação àqueles que a formam. Os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à Igreja visível, sem que por esse fato pertença à Igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da Igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem-estar o que se acha no NT. Importa observar que nunca se empregou o termo "igreja" no NT para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus. Um estrita exatidão nos levará a evitar a expressão "igreja de Cristo"; porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira - "igrejas de Cristo". é, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. é esta idéia espiritual da igreja que predomina em Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina  da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: "Onde está Cristo, ali está a Sua igreja" e se nos perguntarem: "Onde está  Cristo?" a resposta deve ser: "Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens." E se ainda formos interrogados de outra maneira: "Onde está o ES?" a resposta é óbvia: "O ES se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas."

Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da Igreja. A expressão "por meio de Cristo para a igreja" é inteiramente certa; 'da igreja para Cristo" é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador; mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser.
Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. O cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto - a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e a fraternidade da maneira mais proveitosa, a fim de se realizar o propósito divino: "Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria  de Deus se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais" (Ef 3.10)--------------------------------------------------------------------------------



                                          A IGREJA II



Igreja é um grupo de pessoas que se reúnem para aprender sobre Deus e adorá-Lo. sempre No tempo do Novo Testamento era um termo novo, que aparece só em dois versículos dos Evangelhos (Mateus 16:18 e Mateus 18:17). Lucas o usou bastante no livro de Atos tornando-o mais comum. Paulo também escreveu sobre a igreja na maioria de suas cartas; e João, no Apocalipse.

O QUE é IGREJA?

No Velho Testamento Israel era simplesmente "a congregação". A palavra era também usada pelos primeiros cristãos. Com freqüência os cristãos se referiam a si próprios como a igreja ou a congregação. De fato, este é o real significado da palavra "igreja", que se aplicava tanto a todos os fiéis no mundo como para qualquer grupo local. Significava a presença total de Deus num dado local.

O Novo Testamento freqüentemente usa o singular "igreja" mesmo quando muitos grupos de fiéis se reúnem (Atos 9:31; II Coríntios 1;1). O termo "igrejas" é raramente encontrado (Atos 15:41; 16:5). Cada grupo era o lugar onde Deus estava presente (Mateus 16:18; 18:17). Deus comprou a congregação com o sangue de seu Filho (Atos 20:28). No mundo grego, "igreja" designava uma assembléia de pessoas ou reunião. Podia ser um grupo político ou simplesmente um ajuntamento de pessoas. A palavra é usada com esse sentido em Atos 19:32, 39, 41.

Os usos cristãos específicos dessa palavra variam amplamente no Novo Testamento.
1. Algumas se referem a uma reunião de igreja. Paulo diz aos cristãos em Corinto: "...quando vos reunis como igreja."(I Coríntios 11:18). Isso significa que os cristãos são o povo de Deus, especialmente quando se juntam para adoração.
2. Em textos como Mateus 18:17, Atos 5:11, I Coríntios 4:17 e Filipenses 4:15, "igreja" se refere a todo o grupo de cristãos morando num lugar. Com freqüência, se refere à localização específica de uma congregação cristã. Observe as frases "a igreja em Jerusalém" (Atos 8:1), "em Corinto" (I Coríntios 1:2), "em Tessalônica" (I Tessalonicenses 1:1).
3. Em outros lugares, reuniões de cristãos nas casas são chamadas igrejas. Por exemplo, alguns se reuniam na casa de Priscila e áquila (Romanos 16:5, I Coríntios 16:19).
4. Através do Novo Testamento, "a igreja" se refere à igreja universal. Todos os fiéis pertencem a ela (Atos 9:31; I Coríntios 6:4; Efésios 1:22; Colossenses 1:18). A primeira palavra de Jesus sobre o fundamento do movimento cristão em Mateus 16:18 tem esse sentido mais amplo: "Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela".

A igreja é uma realidade universal. Mas em sua expressão local, Paulo a ela se refere como "a igreja de Deus" (I Coríntios 1:2; 10:32) ou "as igrejas de Cristo" (Romanos 16:16). Dessa forma um termo grego comum recebe seu significado cristão distinto. Ela faz uma distinção entre a assembléia/ajuntamento/comunidade cristã e todos os outros grupos seculares ou religiosos.

A comunidade cristã se aceitou como a comunidade dos tempos finais. Ela se viu como um povo chamado para cumprir os propósitos de Deus em enviar Jesus de Nazaré e sua divina presença. Assim, Paulo diz aos cristãos de Corinto que eles são aqueles "sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (I Coríntios 10:11). Isto é, Deus chamou de novo povo tanto o judaísmo como o mundo gentio. Eles receberiam o poder do Espírito Santo. Compartilhariam as Boas Novas (Evangelho) do amor absoluto de Deus pela sua criação (Efésios 2:11-22). Os Evangelhos nos relatam que Jesus escolheu 12 discípulos que se tornaram base desse novo povo. Entendia-se que a igreja era o preenchimento da intenção de Deus em chamar Israel para ser "luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Isaías 49:6; Romanos 11:1-5). Nessa nova comunidade as velhas barreiras de raça, posição social e sexo seriam derrubadas. "Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28). Essa entidade é chamada "corpo de Cristo". Paulo é o único dentre os escritores do Novo Testamento a falar da igreja como corpo de Cristo (Romanos 12:5; Efésios 1:22-2, 4:12; I Coríntios 12:12-13).

O pensamento de Paulo pode ter duas explicações:
1. A experiência da estrada de Damasco. Conforme relatos no livro de Atos, Jesus se identifica com seus discípulos perseguidos (Atos 9:3-7, 22:6-11, 26:12-18). Na perseguição aos primeiros cristãos, que formavam um corpo, Paulo estava de fato lutando contra o próprio Cristo.
2. O conceito hebreu de solidariedade. Paulo era hebreu de hebreus (Filipenses 3:5) e nesse contexto, o indivíduo é totalmente considerado parte de uma nação, não tendo via real isolada do todo. Ao mesmo tempo, todo o povo pode ser representado por um indivíduo.

A realidade dessa íntima relação entre Cristo e sua igreja é vista por Paulo como análoga à unidade e conexão do corpo físico (Romanos 12:4-8, I Coríntios 12:12-27). Assim, todas as funções do corpo têm seu lugar exato. Divisão no corpo (isto é, na igreja) revela que há algo doente nele. Por diversas vezes Paulo exortou o "corpo de Cristo" à unidade.

REUNIõES DA IGREJA

A palavra grega ecclesia é normalmente traduzida como "igreja". O Novo Testamento algumas vezes fala de uma assembléia grega secular (Atos 19:32,41). Em muitas passagens, como em I Coríntios 14: 19, 28, 35, Paulo se refere a igreja como uma reunião de fiéis que formam uma congregação local. Igreja também pode significar todos os fiéis (passados, presentes e futuros) que formam a igreja universal, o completo corpo de Cristo. Há muitas igrejas citadas no Novo Testamento, às quais os apóstolos escreveram cartas de exortação, aconselhamento e instrução (Romanos 16: 3-5, 14, 15: I Coríntios 1:1; I Coríntios 16: 19-20; Colossenses 4: 15-16; Filemom 1: 1-2).

ADORAçãO

Quando a igreja se iniciou em Jerusalém, os fiéis se reuniam nos lares para comunhão e adoração. Atos 2: 42-47 nos conta que os primeiros cristãos se reuniam nos lares para ouvir os ensinamentos dos apóstolos e para celebrar a Comunhão ("o partir do pão"). Nesses encontros, também compartilhavam refeições (II Pedro 2:13; Judas 1:12), recitavam as Escrituras, cantavam hinos e salmos e alegremente louvavam ao Senhor (Efésios 5:18-20, Colossenses 3: 16-17). Também se reuniam nos lares para orar (Atos 12:12), ler a Palavra e para ouvir a leitura de uma carta dos apóstolos (Atos 15:30, Colossenses 4:16).--------------------------------------------------------------------------------



DíZIMOS é BIBLICO



“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”  Ml 3.10, 11 e 12



O Dízimo foi instituído por Deus aos judeus que viviam sob  o domínio da Lei. é certo que o Senhor Jesus reconhecia a autoridade desta Lei, era judeu e nascido sob a Lei ("Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei," Gl 4.4), com a missão de cumpri-la ("Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra." Mt 5.17,18). Jesus não determinou de forma direta que o dízimo seria uma obrigação aos participantes da Nova Aliança.



a) Na Bíblia vemos que o primeiro a dar o dízimo foi Abraão
"E de tudo lhe deu Abrão o dízimo." Gn 14.20
Abraão ao regressar da vitória sobre os reis inimigos, deu a Melquisedeque, sacerdote de Deus e rei de Salém, o dízimo de tudo que possuía e despojos da vitória.

b) Jacó movido a dar o dízimo:
"...de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo." Gn 28.22



c) O dízimo é instituído pela Lei Mosaica.
"A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o SENHOR, e será dada a ele." Lv 27.30 e
"Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo." Dt 14.22

Os dízimos deveriam ser postos nas mãos dos Levitas, em posse pelo ministério que eles serviam no tabernáculo do concerto, como recompensa por não terem parte na herança da terra.

O Novo Testamento não faz profundas referências a respeito do tema, mas, movidos pelo Espírito Santo, compreendemos que é bom e agradável ofertarmos a Deus.



Paulo escrevendo às igrejas ensina que deveriam fazer coletas, nas quais os servos dariam segundo a sua prosperidade ("Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for." 1Co 16.1-2). Uma ação de amor, generosidade e alegria ("E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre." 2Co 9.6-9). Não havia uma definição de quantidade (10%), as ofertas eram segundo as posses da cada um. Este é o mesmo entendimento para o dízimo hoje, uma doação à igreja de ofertas agradáveis, que devem ser usadas na manutenção do templo, missões, meios de comunicações,  mas, principalmente no auxilio aos irmãos mais carentes, ligados ou não à denominação; afinal, no Reino não há denominações. é inaceitável que as igrejas guardem o dinheiro do Senhor (poupança e aplicações diversas) enquanto há tantos irmãos necessitados de um auxilio financeiro. Usa-se como parâmetro a décima parte, no entanto, não é uma obrigação metódica.



Infelizmente esta questão é uma tema desgastado, geralmente visto pelos não cristãos como um meio de explorar a fé dos mais simples. é lamentável que muitas igrejas realmente agem assim explorando à boa fé de seus membros com promessas de recompensas extraordinárias para aqueles que darem ou pagarem como preferem alguns os seus dízimos.

Paulo escreveu uma carta ao povo de Corinto, na qual diz:
“O homem natural não aceita as cousas do Espírito... pois lhe é loucura; e jamais pode entendê-las.” 1Co 2.14



Dentro das igrejas há muitos que por diversos motivos não aceitam a idéia de reservar uma parte de seus ganhos para o Senhor.
Os questionamentos variam do lógico ao absurdo. Por exemplo:
. Deus não precisa de dinheiro!
. Deus é dono de tudo!
. Não vou encher a barriga de pastor!
. Ganho pouco, e sou pobre!
. Não sobra para o dízimo!
. Tenho escola, e muitas despesas!
. Isto é para os ricos!
. e diversas outras desculpas.



Era a respeito desses que Paulo escrevia, são homens que ainda não entregaram verdadeiramente suas vidas nas mãos do Senhor, vivem uma vida normal, natural e não conseguem enxergar com os olhos do Espírito a vontade de Deus para a vida de seus escolhidos.

Jesus literalmente afirma: “ Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Lc 14.33



Esta é a principal condição exigida aos servos, a renúncia. Deixar todas as coisas para trás, princípios, pensamentos, pontos de vistas, conhecimentos, sabedoria.
Ser apenas vasos abertos e prontos para serem cheios. Quando isto acontece, os questionamentos deixam de existir, pois o que importa verdadeiramente é obedecer, fazer a vontade do Pai.



Em relação aos Dízimos, esta deve ser a posição do Servo, entregar o que é devido, deixando em segundo plano a preocupação com o destino que será dado a este dinheiro.



Dar Voluntariamente
"...vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao SENHOR." Lv 23.38
O dizimar era uma obrigação de cada israelita, mas, o desejo de ofertar deveria nascer no interior do coração, marcado por gratidão e alegria, uma ação voluntária, através da qual o Eterno era adorado.

 Vida Santa, uma condição
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." Mt 5.23,24
A Santidade é uma condição especial, ela gera comunhão e intimidade com o Pai. Antes de trazermos as nossas ofertas ao Senhor, é necessário fazermos um "balanço" e confessarmos pecados e acertarmos todas situações que destoam da vontade de Deus.Uma Gratidão.
"Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo; invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás." Sl 50.14,15
Ação de dizimar/ofertar é uma demonstração que reconhecemos a soberania de Deus e o cuidado que Ele tem para conosco, abençoando-nos no cotidiano em todos os aspectos de nossa existência.OS FIéIS SERãO ABENçOADOS!



A) Para que haja mantimento.
Quando há fidelidade nos dízimos, jamais faltará na casa do Senhor meios para que a obra prossiga e muitos sejam alcançados pela palavra. Restaurados e alimentados. é dever ainda da igreja estender as mãos aos necessitados do reino, estes o Senhor diz que sempre hão de haver.

B) Derramarei Bênçãos sem Medidas.
A nossa visão inicial de tudo deve ser espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Neste caso, as bênçãos as quais o Senhor refere-se provavelmente não são riquezas materiais, como muitos tem prometido; sim, o crescimento espiritual. Lembre-se:
"Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo." Lc 14.33

C) Vossa vide não será estéril.
Existe a benção de prosperidade prometida aos fieis. Deve-se esperá-la, jamais buscá-la. Pois há tempo para todas as coisas, e o Senhor conhece as necessidades de cada um. A preocupação deve estar em conservar uma vida santa, reta e justa diante de Deus.D) As Nações vos chamarão de felizes.
Como é bom encontrar um servo fiel, sempre feliz, um rosto formoso que resplandece a paz de Cristo, mesmo em meio às muitas lutas e dificuldades. São estes os fieis do Senhor, que triunfam e voam como águias (Is 40.31) acima de todas as dificuldades.Sedes fieis ao Senhor nos Dízimos e Ofertas e verão a sua glória.  --------------------------------------------------------------------------------                             



                                                Dízimos & Ofertas 
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” Ml 3.10

DEFINIçãO DE DíZIMOS E OFERTAS.

A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).

(5) Houve ocasiões na história do Antigo Testamento em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor.
Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAçãO DO NOSSO DINHEIRO.

Os exemplos dos dízimos e ofertas no Antigo Testamento contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do Novo Testamento.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No Antigo Testamento, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o Novo Testamento requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no Antigo Testamento (êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no Novo Testamento (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no Antigo Testamento (êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do Novo Testamento (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).

Fonte: BEP--------------------------------------------------------------------------------



                                            O Valor do Ser Humano



Embora caído em pecado, o ser humano continua tendo valor inestimável diante do Todo-Poderoso. Embora incapaz de salvar-se a si mesmo. O ser humano – como criatura - representa a mais sublime e melhor das criaturas de Deus, pois foi criado à sua imagem e intencionado para a sua glória. à luz da vontade de Cristo de oferecer a sua vida pela redenção do ser humano, tem-se uma perspectiva eterna do valor do ser humano quando observado do ponto de vista de Deus (1Pe 1.18,19). Assim, em nossa compreensão, uma perspectiva bíblica do valor fundamental do indivíduo é essencial para o crescimento pessoal e desenvolvimento relacional com Deus e com o próprio ser humano, e isto diante de Deus e diante da criatura humana. Tendo criado o ser humano à sua própria imagem, Deus revestiu todos estes com grande dignidade. A sua busca pelo homem pecador e caído evidencia não apenas o amor de Deus mas também a sua sabedoria em ação a fim de recuperar aquilo que lhe é de infinito amor. Será bom entendermos como o valor pessoal pode ser aprendido e recuperado de acordo com a vontade de Deus.

1. O valor intrínseco do ser humano.
"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra." Gn 1.26-28



A natureza na qual o ser humano foi criado e a sua posição na criação mostra o ser valor intrínseco, indicando integridade e responsabilidade.2. O domínio do ser humano sobre a criação.
"Que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. " Sl 8.4-8



A nossa habilidade de cumprir a nossa responsabilidade pela terra depende da nossa disposição em submeter-nos e servir ao Deus vivos.

3. O Papel do homem nas questões referente à terra.
"E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida." Gn 3.17

O mundo literalmente permanece de pé ou desaba dependendo das ações humanas - Cada fiel tem uma importância estratégica para maximizar o impacto do bem.

4. A vida é sagrada.
"Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem." Gn 9.5,6

A vida humana é criação divina única, espiritual e imortal, deve ser profundamente respeitada.

5. A unidade da raça humana.
"De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação." At 17.26

Toda a humanidade procede do mesmo sangue.

6. Servos, membros do corpo de Cristo.
"Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo." 1Co 12.12

Todos os Servos eleitos, são membros do mesmo corpo, o de Cristo.

7. Amor – Teste do discipulado.
"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." Jo 13.34,35

O amor não é um sentimento ou uma preferência, porém uma decisão e uma forma de comportamento.

8. Cristo instrui a ajudar o próximo.
"Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Mt 25.37-40

O ajudar ao próximo deve ser uma qualidade do Servo.9. As pessoas não devem se julgar muito importante.
"Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros." Rm 12.3-5



O ser humano tem uma alta posição, mas ninguém deve pensar que ele é mais digno ou mais importante do que qualquer outra pessoa.

10. O respeito pelas pessoas.
"Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado? Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores." Tg 2.1-9

A Bíblia nos ensina a respeitar todas as pessoas da mesmo forma, sem parcialidade.

11. Ajuda de uma fonte desprezada.
"Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele." Lc 10.33

A Tragédia do preconceito pode afastar uma pessoa duma fonte de auxilio.

12. A maior necessidade do homem é a salvação.
"sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo." 1Pe 1.18,19

O preço da morte de Cristo revela o valor da personalidade humana e a importância da salvação.

13. Vida abundante.
"O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." Jo 10.10

O Salvador Jesus veio para restaurar a qualidade e o potencial da vida humana.--------------------------------------------------------------------------------



Domínio da Língua




Tudo o que existe em nosso universo veio a existir pelo poder da palavra. Deus falou, e nosso mundo veio a existir. Quando ele formou o homem, a mais elevada das criaturas terrestres, Deus o abençoou com a capacidade de se comunicar. Podemos falar, e até mesmo escrever, porque Deus nos deu o dom da linguagem. Quando o diabo usou palavras mentirosas para tentar Eva, ela e seu esposo caíram em pecado (Gênesis 3). Quando os homens abusaram da boa dádiva da comunicação para se exaltar e desobedecer a Deus, ele confundiu suas línguas para forçar povos diferentes a se separar e povoar a terra, como ele tinha ordenado anteriormente (Gênesis 11:1-9; veja 9:1).



Mesmo que os homens tenham freqüentemente abusado de suas palavras, a capacidade de se comunicar ainda é uma bênção. Quando o próprio filho de Deus veio ao mundo, ele foi descrito como a Palavra (João 1:1, NVI). é pela proclamação de sua mensagem, o evangelho, que chegamos a conhecê-lo e a obedecê-lo. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16). "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 10:17). Os discípulos de Jesus têm a responsabilidade de ensinar o evangelho a outras pessoas. Paulo encorajou Timóteo a cumprir esta missão: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). "E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2). A língua, portanto, é uma força poderosa. Pode ser usada para o bem, como Deus pretendia, para exprimir amor e oferecer salvação. Ela também pode ser usada para o mal, com efeitos desastrosos que conduzem à condenação. Estas duas possibilidades são claramente contrastadas em Tiago 3:1-12.



Consideremos este importante texto e suas aplicações em nossas vidas. "Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo"" (3:1). Quando separado de seu contexto, este versículo parece contradizer os mandamentos e exemplos do Novo Testamento que ressaltam a importância da pregação da palavra (Marcos 16:16; Atos 4:31; 8:4; 1 Tessalonicenses 1:8; Hebreus 5:12). Em seu contexto, o versículo tem sentido. Os cristãos a quem Tiago se dirigia eram afligidos por atitudes carnais que criavam discórdia e divisão entre eles. Alguns praticavam uma religião exterior, que não vinha do coração (1:21-27). Eles tratavam as pessoas de modo diferente, baseado na sua riqueza (2:1-7).



Eles eram perturbados por guerras, contendas e cobiça (4:1-4). Alguns estavam falando mal e julgando deslealmente seus irmãos (4:11-12). Qual era o problema? Parece que a raiz destes problemas podia ser encontrada em alguns professores arrogantes, que estavam mais interessados em conquistar seus próprios seguidores do que em serem seguidores de Cristo. Eles seguiam e ensinavam a sabedoria humana, em vez de proclamarem a pura mensagem da sabedoria de Deus 3:13-18). A advertência que Tiago oferece, então, vai até o coração da arrogância interesseira. Quando os homens de tendência carnal procuram ser mestres, eles convidam a uma condenação maior. Eles são capazes de perverter o evangelho para conseguir seguidores, porque eles são servos de si mesmos e não servos de Cristo. "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo"" (3:2).



De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar (Efésios 4:29). Outros, despreocupadamente, mostram desrespeito pelo nome do Senhor, proferindo frases como “Meu Deus!”, ou “Meu Deus do Céu!” sem parar para pensar que eles estão tratando o nome do Santo Deus como se não fosse nada mais do que uma expressão comum de surpresa ou desgosto. Deus merece nosso completo respeito (Salmo 111:9-10). Muitos usam a língua para espalhar boatos e fazer acusações sem fundamento (Provérbios 16:28; 1 Timóteo 5:13). Deste modo, eles podem destruir a reputação de pessoas boas, criar discórdia entre irmãos, e até impedir a divulgação do evangelho (1 Coríntios 3:3; 1 Tessalonicenses 2:15-16). Tais pessoas não são seguidoras de Cristo, mas do diabo, o pai das mentiras e o maior acusador de todos (João 8:44; Apocalipse 12:9-10; 22:8).



E todos nós batalhamos contra a tentação de falar antes de pensar, talvez uma palavra áspera ou crítica usada desnecessariamente, talvez uma expressão de raiva ou ódio. Uma simples palavra mal empregada pode levar uma nação à beira da guerra, destruir uma amizade de toda a vida, desfazer uma família, arruinar um casamento ou esmagar o auto-respeito de uma criança. "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19). "Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas. Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno" (3:3-6).



A língua é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor que ultrapassa todos os outros. Como o leme de um navio ou freio na boca de um cavalo, este pequeno membro é incrivelmente poderoso. Como uma faísca pode iniciar um fogo que destruirá uma floresta, assim a língua descontrolada pode destruir uma alma e criar uma miséria terrível para outros. "Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero" (3:7-8). Os animais podem ser treinados. Um cão pode ser ensinado a sentar-se absolutamente imóvel no meio de uma multidão de pessoas, e não se moverá enquanto seu dono não o chamar. Mas a língua precisa ser sempre mantida sob supervisão. Nunca podemos deixá-la sem a rédea ou abrir sua gaiola e deixá-la livre.



Temos que manter domínio constante sobre nossas línguas para evitar o dano terrível que elas são capazes de causar. "Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce" (3:9-12). Contradições! Estes versículos estão cheios de contradições. Uma fonte de água só pode produzir um tipo de água. Uma planta só pode produzir o fruto que Deus pretendia. A língua, então, deve ser usada somente para adorar a Deus e falar as coisas edificantes que ele nos ensina. Quando é usada para amaldiçoar os homens, que são criados à imagem de Deus, o propósito do Criador está sendo pervertido e esquecido. Usando a Língua como Deus Pretendia Voltemos ao princípio.



A língua não é inerentemente má. Há algumas coisas que podemos e devemos fazer com nossas línguas. Considere alguns exemplos:



- Devemos louvar e adorar a Deus. "Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hebreus 13:15).



- Devemos orar. "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).



- Devemos confessar Cristo na presença dos incrédulos. "Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Marcos 8:38).



- Devemos confessar nossos pecados e buscar o perdão. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel, e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).



- Devemos edificar nossos irmãos. "Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19).



- Devemos abençoar os outros, até mesmo nossos inimigos. "Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis" (Romanos 12:14).



- Devemos sempre falar a verdade. ". . . seja o vosso sim sim e o vosso não não, para não cairdes em juízo" (Tiago 5:12). Lembremo-nos sempre que nossas línguas são dons de Deus para serem usadas em sua honra e glória. --------------------------------------------------------------------------------



 Constituição da Família - Conheça as bem-aventuranças do casamento e as responsabilidades do casal





RESPONDABILIDADES DO CASAL

ALGUNS ASPECTOS DE DETERIORAÇÃO DA FAMILIA


AS BEM-AVENTURANÇAS DO CASAMENTO


I. Bem-aventurado o casal que continua a demonstrar carinho e consideração um com o outro depois que a novidade dos primeiros anos passou.

II. Bem-aventurado o casal que é educado e cortês um com o outro como eles são com seus amigos.

III. Bem-aventurados são aqueles que tem têm senso de humor, pois este atributo é um grande "amortecedor de choques".

IV. Bem-aventurados são aqueles que amam seus companheiros mais do que qualquer outra pessoa no mundo e que cumprem com alegria seus votos de casamento com uma vida inteira de fidelidade e respeito mútuos.

V. Bem-aventurados são aqueles que alcançam a paternidade, pois os filhos são herança do Senhor.

VI. Bem-aventurados os que se lembram de agradecer a Deus por sua comida, e que separam tempo para a leitura de Bíblia e oração diariamente.

VII. Bem-aventurados os cônjuges que nunca levantam a voz para o outro e que fazem de seu lar um lugar onde palavras encorajadoras sempre são ouvidas.

VIII. Bem-aventurado o casal que fielmente vai à igreja e que trabalha junto para a expansão do reino de Deus.

IX. Bem-aventurado o marido e a esposa que sabem lidar com suas diferenças e se ajustam sem a interferência dos parentes.

X. Bem-aventurado é o casal que tem um completo entendimento das finanças e que conseguiu uma parceria perfeita onde todo o dinheiro está sob o controle dos dois.

XI. Bem-aventurados são o esposo e a esposa que humildemente dedicam sua vida e seu lar a Deus e que praticam seus ensinamentos sendo leais, amorosos e não egoístas.


QUE TIPO DE MULHER VOCE É? PARTE I

I. Raquel, mulher amada, Gn 29.18

II. Leia, mulher rejeitada, Gn 29.32,33

III. Hagar, Mulher desprezada, Gn 21.14-19

IV. Maria, Mulher incompreendida, Mt 1.19

V. Ana, mulher humilhada, I Sm 1.6

VI. Noemi, mulher amargurada, Rute 1.20

VII. Eva, mulher enganada I Tm 2.14

VIII. ( ? ), mulher invisível.


QUE TIPO DE MULHER VOCE É? PARTE II

I. Joquebede, mulher que enfrentou o decreto real, Êx 1.22; 2.1,2

II. Mirian, mulher ambiciosa, Nm 12.1,2

III. Débora, mulher patriota, Jz 4.4

IV. Rute, mulher constante, Rt 1.16

V. Ana, mulher ideal, I Sm 1.20 e 2.19

VI. Abigail, mulher capaz, I Sm 25.3,18,19

VII. Ester, mulher que se sacrificou a si mesma, Et 4.16

VIII. Maria Madalena, mulher transformada, Mc 16.1,9

IX. Isabel, mulher humilde, Lc 1.43

X. Maria, mulher escolhida por Deus, Lc 1.30-38

XI. Maria de Betânia, mulher imortalizada por Cristo, Mt 26.13

XII. Marta, dona de casa preocupada, Lc 10.40

XIII. Dorcas, a costureira benevolente, At 9.36

XIV. Lídia, mulher negociante, At 16.14,15.


ALGUMAS DISTINÇÕES ESPECIAIS DE MULHERES

Última ao pé da cruz, Mc 15.47

Primeira ao túmulo, Jo 20.1

Primeira a proclamar a ressurreição, Mt 28.8

Presente a primeira reunião de oração, At 1.14

Primeira a saudar missionários cristãos, At 16.13

Primeira convertida da Europa, At 16.14.


QUALIDADES DA MULHER VIRTUOSA

Ela é laboriosa ou trabalhadeira, Pv 31:13,19,24

É ajuizada, Pv 31:16,18

É forte e lutadora, Pv 31:17

É boa dona de casa, Pv 31:15,21,27

É sábia, Pv 31:26 e boa mãe, Pv 31:28

É boa esposa, Pv 31:11,12,23,28 e é temente à Deus, Pv 31:30.


O Espaço do Homem Cristão

"O problema não é tanto em encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa no casamento. Se quisermos ter uma rainha, precisamos ser um rei"


I. DIREITOS ESPIRITUAIS E BÍBLICOS

Exercer a liderança pois, Deus o colocou como cabeça do lar, I Co 11:3

Ter domínio sobre o corpo da mulher, I Co 7:4

Ser amado, Tito 2:4

Exigir submissão da mulher, Ef 5:22 e 23

Exigir fidelidade, I Co 7:2 parte b

Não ser defraudado na sua vida íntima, I Co 7:5

Ser honrado, Ester 1:20, Nm 5:20,21

Ter na sua esposa uma companheira, Gn 3:12, Gn 3:16.



II. OBRIGAÇÕES DO HOMEM CRISTÃO SEGUNDO OS PRINCIPIOS BIBLICOS

Respeitar a sua esposa, I Pe 3.7

Agradar a sua esposa, I Co 7.33

Reconhecer o seu trabalho, Pv 31.28-30

Ser fiel, Mt 19.5

Coabitar com ela com entendimento, I Pe 3.7

Honrar sua esposa, I Pe 3.7

Ser carinhoso, Pv 5.18; Ecl 9.9; Gn 26.8

Viver com ela toda a vida, Mt 19.3-9

Amar a sua esposa, Cl 3:19.

a. Como ama a si mesmo, Ef 5:28,29

b. Como Cristo amou a igreja, Ef 5:25

Como Ele a amou?

1. Com amor eterno, Jo 17:23, Jr 31:3

2. Sem ser amado , Lc 19:41

3. Sacrificialmente, Jo 18:12; 19:1,16-18

4. Profundamente, Jo 15:13

5. Voluntariamente, Gn 2:20.


III. OUTRAS RESPONSABILIDADES DO MARIDO

O marido é o cabeça da casa, da esposa; a mulher precisa aceitar a autoridade do marido, ser submissa. Porém o marido não pode ser autoritário, o seu modelo deve ser Jesus, Ef 5:23-25. Assim o marido deve cuidar da manutenção da família, I Tim. 5:8.


IV. O MARIDO DEVE SER O SACERDOTE DO LAR

O marido deve ser guia espiritual da família, devendo estabelecer na mente e coração de sua esposa e filhos a singular importância de ter o altar da família sempre em pé. Deve ser o marido responsável pela manutenção do culto doméstico diário, Ef. 5:26.


V. O MARIDO DEVE AMAR A SUA ESPOSA

Quando ele ama a esposa, Deus tem liberdade para criar nela o respeito por ele. O marido não deve poupar esforços no sentido de semear este amor, pois é um mandamento bíblico, Ef 5:25,28,29. O marido deve lembrar que quanto mais ele ama a sua esposa, mais a esposa responde a altura desse amor recebido, respeitando-o e tornando-se cada vez mais submissa.


VI. CARREGAR OS FARDOS DELA

Ajudá-la em tudo, pois, a mulher é mais sensível que o homem, I Pedro 3:7.


VII. SER COMPASSIVO

O homem deve ser misericordioso com a esposa, não deve ser dogmático, autoritário e obstinado, mas deve cultivar um espírito de mansidão e sensibilidade com a esposa. Nunca usar linguagem agressiva, evitar gritarias, ira; mas ser compreensível e amigável. Deve louvar sua esposa, nunca zombar da esposa na presença de outras pessoas.


Conclusão


ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE O CASAMENTO

O casamento envolve um relacionamento tríplice: Físico, emocional e espiritual


I. ASPECTO FÍSICO

Atração natural, na verdade quando o Senhor faz de alguém um irmão ou uma irmã na fé, a questão da atração física não está envolvida, mas, na união pelo casamento surge esta consideração.


Aspecto da alma

Emocionalmente o casamento é almas que se apegam, mas, individualmente são diferentes na: visão, natureza, caráter e na educação. Por esta razão a unificação gera conflitos e precisa ser administrados.


Fatores importantes relacionados com a natureza ou caráter

A atração natural ou física é temporária , enquanto a natureza de cada um é mais permanente. É evidente que o amor entre os incrédulos tem sua base na atração física , carnal, é o amor Eros. Quem constrói sua vida conjugal nesta base o risco é inevitável, pois o casamento por certo está edificado sobre uma base frágil, vulnerável.


Disparidade da natureza (Organizado ou desordeiro)

Exemplo: Pessoa excessivamente ordeira (perfeccionistas), estas são aquelas que costumam ir atrás do cônjuge arrumando cada coisa que ele deixa fora do lugar.

Um pastor, certo dia foi visitar um casal, ao chegar ficou surpreso ao ver o irmão jogando o travesseiro no chão e virando as cadeiras. Então o pastor perguntou o porque daquela atitude, ele então respondeu, que agia assim porque se sentia extremamente feliz, pois naquele dia a esposa tinha ido visitar os pais. Ele vinha sentindo tão grande frustração com a mania de ordem da esposa, que a ausência dela foi como um toque de liberdade para o marido.


Frio ou amoroso

No casamento, um dos dois demonstra muita simpatia com as pessoas, tratando. Igualmente todos com afeição, por julgar que todos são dignos de amor. Porém o outro é o oposto, é frio e indiferente com as pessoas, a ausência de amor e simpatia são perceptíveis. Sem dúvida existe problema de ambos os lados, um conflito de naturezas. Aquele que ama as pessoas no trato demonstra afeto , tem um companheiro que age da mesma forma. Certamente, ambos terão um interesse comum a uni-los, neste caso, será para os dois, este aspecto do casamento.

Entretanto, se o cônjuge é vazio de sentimentos e frio, terá que suporta-lo e ele também, pois um terá que suporta a liberdade, enquanto o outro terá que suportar liberdade, enquanto o outro terá que suportar o indiferentismo, o que não é nada harmonioso.


Indolente ou ativo

Por exemplo: O cônjuge acha insuportável acompanhar a sua esposa em suas andanças, por um determinado tempo ele pode suportar esta situação, mas, talvez não para sempre. Este não é um problema moral, mas de temperamento que não foi considerado antes do casamento.


SEGUNDO ASPECTO: ESPIRITUAL

Para que um casamento seja bem sucedido, além dos fatores humanos e materiais, deve haver acima de tudo uma unidade de propósito espiritual, ambos devem viver para Deus. Evidentemente, o casamento que tem esta base sólida, tem condições suficientes para enfrentar os obstáculos do dia a dia.

Jesus Cristo afirmou: A permanência da casa depende do seu alicerce, pois tanto aquela que está edificada sobre a rocha, como aquela que está edificada sobre a areia enfrentarão os mesmos desafios e quando ambos tiverem enfrentado o temporal, a fúria do rio e o vento tempestuoso, apenas uma permanecerá inabalável, Mateus 7:24 a 27.

Reflexão: Conforme Mateus cap. 7, qual o número de tua casa? 24 ou 26 ?


O ajustamento conjugal

No momento do casamento, não existe marido "pronto", nem esposa "pronta" tipo "produto final", para a jornada da vida conjugal. Noivos e noivas vêm de universos sociais diferentes, e trazem essas diferenças para o casamento. Às vezes trazem traumas que geram sérios problemas no casamento. Nunca se ouviu dizer de um garimpeiro ter encontrado um diamante lapidado e pronto. O casamento não é uma exceção. Tem que ser melhorado, ajustado, fortalecido e "lapidado" com o tempo. O ajustamento conjugal é a área mais difícil do casamento, e quase sempre é negligenciado, ou esquecido pelos casais:

a. Por ignorância do que é o casamento;

b. Por desleixo do casal;

c. Por desinteresse do casal em melhorar o casamento;

d. Por despreparo para o casamento e por excesso de autoconfiança.

Certos de que o casamento se ajustará por acaso, e que o seu companheiro nunca conhecerá ninguém mais interessante que ele, com a desculpa de que "eu sou assim mesmo" e o outro terá de aceitar-me como sou.


O ajustamento conjugal, não ocorre na lua de mel, especialmente a parte sexual. Esta leva um bom tempo para ajustar-se. Os primeiros dias dos casais costumam ser marcados por ignorância dos fatos, e por imprudência. Tudo ainda é deslumbramento e emoção. Com o passar do tempo e a rotina é que aparecem os desajustes.

a. O ajustamento conjugal na Bíblia: (Gênesis 2:24).

b. O ajustamento conjugal não é obra do acaso.

O casal que não cuidar disso, nunca o terá, isto é será sempre desajustado.

Ajustamento conjugal é a adaptação de um cônjuge ao outro, por amor, na nova forma de vida que é o casamento. Essa adaptação de um ao outro inclui o reconhecimento de falhas, faltas, diferenças, virtudes e defeitos um do outro, enquanto cada um procura melhorar e fazer o outro mais feliz. Ajustamento conjugal é a compreensão um do outro enquanto cada um procura melhorar, e significa agir sempre em termos de "nós" e "nosso", e não "eu", tanto da parte dele como dela. "Você feliz primeiro."


FATORES DE AJUSTAMENTO CONJUGAL

1. Maturidade

2. O amor predominantemente afetivo, pleno e mútuo

Todo casal pode divergir em muitos pontos no início, e uma das evidencias de sua maturidade e ajustamento é a capacidade dos dois de resolverem suas divergências, sem briga, sem ofensas e sem abalar nem ameaçar o casamento.

A imaturidade dificulta, e quase sempre impede de vez o ajustamento conjugal.

Uma das formas de imaturidade é o casamento precoce, um dos maiores erros que se pode cometer na vida. Metade deles não duram cinco anos, e se duram, não se ajustam.

a. Conhecimento e compreensão um do outro - A ignorância é sempre danosa em que área da vida for, a ignorância do próprio temperamento gera grande parte dos conflitos de personalidade do casal.

b. Tolerância, paciência e gentileza recíproca entre os dois

c. Tempo reservado para tratarem de assuntos conjugais e domésticos

d. Responsabilidade em geral e Dedicação a Deus da parte dos dois

e. Participação do casal em estudos bíblicos, seminários específicos para casais ou para família, conduzido por pessoas habilitadas e preparadas diante de Deus e dos homens, em terapia da família.

f. O cumprimento pelos dois, de 1 Co 7.3-5.

g. Boa saúde física, emocional, nervosa, mental e espiritual.

h. O ambiente do lar, se é de calma, sossego; ou de perturbação, interferência de terceiros, falta de privacidade, tensão, desarmonia, queixas, desconfiança, reclamações e Fidelidade conjugal dos dois e casamento feito no Senhor.


ÁREAS DA VIDA CONJUGAL EM QUE DEVEM OCORRER O AJUSTAMENTO

1. Área amorosa

Marido e mulher devem desenvolver a capacidade de se amarem mais, através da c o m u n i c a ç ã o, da expressividade e do carinho. O amor conjugal se não for cultivado através da comunicação, da afetividade e do companheirismo, cairá na rotina, esfriará e poderá morrer.


2. Área social

O casamento no plano humano é uma pequena sociedade entre duas pessoas.


3. Área psicológica

O conhecimento pelo marido da psicologia feminina, e a natureza geral feminina e seu comportamento, bem como o conhecimento pela esposa da psicologia masculina, e a natureza geral masculina e seu comportamento.


4. Área espiritual

A imaturidade espiritual "natural", é a do novo convertido. A imaturidade espiritual "retardada", é a do crente carnal. A imaturidade espiritual "crônica", é a do crente sempre carnal e frio. Devemos considerar também os males do "fanatismo religioso" (ou qualquer outro tipo de fanatismo) na vida dos cônjuges.


5. Área sexual

É a área do ajustamento físico. A vida sexual do casal não é um mal necessário (como pensam alguns, por ignorância), mas, uma benção, se tudo estiver de acordo com a revelação divina - a Bíblia. Deve haver a compreensão por ele e ela, das diferenças afetivo-sexuais homem/mulher, quanto à estímulo e desempenho sexual.


COMO SUPERAR A CRISE CONJUNGAL

Primeiramente é necessário saber distinguir os sintomas da crise.

Toda enfermidade se detecta por seus sintomas. Quando surgem dificuldades na convivência, relacionamento e intimidade do matrimônio,significa que algo vai mal.

I. Superando as falhas do passado

1. As falhas na vida conjugal, serão apagadas, quando ocorre o perdão

2. Após ser perdoado devem juntos confessarem a Deus todos estes pecados

3. O perdão divino, ocorre após o perdão humano, Mateus 6.14.

4. Depois é só reiniciar uma nova vida, aplicando no dia a dia, Filipenses 3.13.


II. Quais são os sintomas mais comuns?

Silêncio, falta comunicação, (diminuição do diálogo); Descontente com tudo, (nada agrada); Desinteresse pelas coisas do lar e do casamento; Discussões e gritarias sem motivos, (irritabilidade); Críticas injustas, ingratidão; desatenção premeditada em sinal de vingança; Isolamento do cônjuge e se achega mais aos filhos; Ciúmes.


III. Atitudes fundamentais

Intervir quando os primeiros sintomas do mal aparecerem, em hipótese alguma, esperar que a doença fique mais grave. Não existe efeito sem causa e a causa pode ser você. O diálogo deve ser aberto, franco e sincero.

Se existe feridas só irão sarar quando curadas de dentro para fora.

1. Responsabilizar ou jogar toda a culpa no outro, gera discussão e dificulta a solução. Deve haver disposição para reconhecer os próprios erros.

2. Ter a capacidade de constatar os erros cometidos, a humildade de admiti- los e a coragem de se refazer.

3. Falar com sinceridade sobre tal situação ou atitude.

4. Procurar a ajuda de um conselheiro capacitado e de confiança.

5. Tratar de descobrir a causa ou as causas do sintoma.

6. Não depositar toda a culpa sobre a outra pessoa. Cada cônjuge tem responsabilidade sobre seus problemas. Não existe causa que inclua apenas um dos cônjuges. O problema de um, também é problema do outro, Lc 6:41-42.

7. Cada qual deve perguntar-se a si mesmo: Quais são meus defeitos e falhas? Onde estou errado? Quanta culpa tenho do que está acontecendo?, I Co 2:11.

8. Saber perdoar. Quem não sabe perdoar, alem de provar sua pouca inteligência, não sabe amar, é cego e se arrisca a não ser perdoado por Deus, a quem pedimos continuamente misericórdia e perdão, Mt 6:14;18:21,31-35;Mc 11:25,26

9. Pedir desculpas. Nunca o cônjuge é tão grande como quando é humilde. Um cônjuge que sabe pedir perdão, jamais naufragará.

10. Recuperar o verdadeiro sentido do matrimônio. Depois do amor para com Deus, nada existe maior que o amor no casamento, Mt 19:5-6; Ec 9:9; 4:9-12.

11. Aprender uma segunda vez a amar. Saber recomeçar a vida. Aprender a revalorizara palavra empenhada. O matrimônio é o fruto de dois consentimento, de dois si, de duas palavras dadas.

12. Juntos invocar o auxilio Daquele que pode todas as coisas, Lucas 1.37.


II. Em que circunstância a abstenção das relações íntimas é correta ?

1. Quando esta abstenção está de acordo com os preceitos bíblico

2. Esta separação física, deve ocorrer sempre com um propósito, (I Co 7.5)

3. O tempo deve ser sabiamente estabelecido, para evitar cair em tentação

4. A abstinência deve obedecer o princípio encontrado em: I Co 7.5.


JUGO DESIGUAL NO CASAMENTO

"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?" II Co 6.14

Como administrar, um casamento em que existe jugo desigual?

I - Incompatibilidade

Na lei mosaica era proibido colocar dois tipos opostos de animais, debaixo de um mesmo julgo, para ararem na terra. Exemplo: um animal rápido e outro lento, até mesmo o próprio Deus proibiu tal união, Dt 22:10.

Em relação a união conjugal, o principio da compatibilidade deve ser mantido Amos 3:3, está escrito: Andarão dois juntos, se não estiverem de comum acordo?

A incompatibilidade se manifestará logo, pois um vai em direção ao inferno, outro em direção ao céu, um vai por um caminho e o outro insiste em seguir para o outro lado, um busca a abundância terrena, outro em busca de bênçãos espirituais, um é luz e outro é trevas, um é filho de Deus e o outro filho de belial.

Como sustentar uma situação assim ? tal julgo não pode subsistir, por isso, a palavra de Deus ordena o casamento no Senhor. Uma escolha contrária, trará imediatamente prejuízos inimagináveis.

Procedimento correto de uma pessoa cristã casada com um incrédulo

1. Se ele consentir, a união não deve ser desfeita, I Co 7:12,13

2. O salvo porém, deve estar consciente das dificuldades, Lc 12:52

3. Se ele (a) quiser se separar, deixe que o faça, I Co 7:12,13 e 15

Obs. Portanto, se um marido incrédulo, exigir que sua esposa faça a escolha entre ele e sua fé em Deus, a bíblia é clara: que se aparte, porém se permitir existe é claro a possibilidade do não salvo aceitar a fé em Cristo.


Relacionamento Conjugal com o Descrente

1. Deveres para com o marido, não crente, I Pe 3.1-2

A mulher não deve pensar que a sua conversão a Cristo, isenta-a do dever de submissão ao marido, pelo fato deste não ser cristão. A submissão, a bondade, o amor e o respeito, são deveres cristãos da mulher para com o seu esposo, seja ou não cristão, (conforme, texto acima). Todavia, convém registrar que submissão, aqui não significa escravidão ao marido, mas uma obediência espontânea, racional e coerente.


2. A influência da mulher crente no lar

A prudência e a submissão da mulher cristã, são os melhores meios para ela conduzir o marido não crente a salvação em Cristo. Não existe algo mais conveniente para a conversão de uma pessoa do que o testemunho de outra que tenha um a vida real de experiência com Deus. cumpri-se, Mateus 5:16.


3. Castidade e pureza, I Pe 3:2

Neste texto, Pedro está doutrinando também as mulheres crentes. Estas devem saber que quase sempre o descrente se torna um atento observador do comportamento da esposa. Sendo assim, a conversão verdadeira da esposa se torna um excelente meio de ganha-lo para Cristo. Toda mulher crente que evidencia a sua conversão, torna-se melhor esposa e mãe, Provérbios 31:30.


O DIVÓRCIO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E A BÍBLIA

As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele ardentemente detesta Malaquias 2:16 e Apocalipse 2:6.

Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de divórcios e separações judiciais cresceu 32,5%, enquanto o de casamentos caiu 6%. Estamos realmente vivendo em uma época em que as separações entre casais estão cada dias mais comuns. Entretanto o que mais nos preocupa é a questão da separação no meio cristão que, infelizmente, cresce também em nível assustador.


O DIVÓRCIO SEGUNDO O PONTO DE VISTA CONSTITUCIONAL

O divórcio do ponto de vista "constitucional" é diferente do "divórcio bíblico"

O divórcio no Brasil foi sancionado pela lei 6.515 que o regulamentou em 26 de dezembro de 1977, desde então, o divórcio se tornou "legal" em nosso país. Ressalva: Porém, nem tudo o que é "legal é moral".


LEI Nº 6.515, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977

Regula os casos de dissolução da sociedade conjugal e do casamento, seus efeitos e respectivos processos, e dá outras providências.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A separação judicial, a dissolução do casamento, ou a cessação de seus efeitos civis, de que trata a Emenda Constitucional n.º 9, de 28 de junho de 1977, ocorrerão nos casos e segundo a forma que esta Lei regula.

CAPÍTULO I - DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL

Art. 2º - A sociedade conjugal termina:

I - pela morte de um dos cônjuges;

II - pela nulidade ou anulação do casamento;

III - pela separação judicial;

IV - pelo divórcio.

Parágrafo único - O casamento válido somente se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio.

A verdade é que o divórcio é um recurso legal, no Brasil, e qualquer pessoa pode recorrer a ele.

O divórcio no Brasil foi sancionado pela lei 6.515 que o regulamentou em 26 de dezembro de 1977, desde então, o divórcio se tornou legal em nosso país. Direito de requererem a dissolução de seu casamento, desde que comprovem:

1. Estarem separados, de fato, há 5 anos antes da vigência da lei.

2. Estarem separados judicialmente, há 1 ano`.

Essa "saída" judicial é muito cômoda para o juiz, mas é inquietante para aqueles que gostam sempre de saber "quem é o culpado" numa ação de divórcio ou para aqueles que sabem que nem tudo o que é legal é moral. A verdade é que o divórcio é um recurso legal, no Brasil, e qualquer pessoa pode recorrer a ele. A questão crucial para os cristãos é saber se devem, e, em que circunstâncias podem, se valer desse recurso.

E como os cristãos procuram pautar suas vidas pela Bíblia, nada mais lógico do que irmos à Bíblia para sabermos o que ela diz sobre o divórcio.


O DIVÓRCIO SEGUNDO O PONTO DE VISTA BÍBLICO

I. A atitude bíblica de Deus e o divórcio

A. Deus odeia o divórcio, Malaquias 2.16

B. Não foi isto que Deus estabeleceu no príncipio, Mateus 19:8

C. O divórcio é pecado (Mateus 5:32; 19:9; Lucas 16:18).

D. O divórcio, não é um estilo diferente de vida conjugal criado por Deus ou uma opção que é permitida por Ele que alguém pode escolher se achar conveniente.


II. A instituição do divórcio

"O casamento é uma instituição divina", pois foi feito por Deus como a primeira instituição na terra. É uma instituição perfeita, permanente na terra, o alicerce da sociedade e uma união contratual, enquanto que "o divórcio é uma Instituição humana", pois foi estabelecido por causa da falta de percepção espiritual, deturpou o que era perfeito. O divórcio foi o resultado. O que o homem inventa, tem imperfeições. O divórcio causa tristezas, cicatrizes emocionais, males na sociedade, corrupção das outras instituições da qual o homem está envolvido, tais como governo, igreja, escola, etc.


III. O divórcio no Velho Testamento

A Lei não permitiu divórcio, Deut. 22:13-21.

A parte infiel era morta pelo apedrejamento. Depois, evidentemente por causa da insistência do povo, o divórcio foi permitido com qualificações. Em todo caso, foi só por causa de pecado, Deut 24:1-4, "coisa indecente" e Moisés, acrescenta:

Lv 18:20, - Fala sobre o adultério, resumindo no v 29 dizendo: Todo aquele que praticar alguma destas abominações, será eliminado de seu povo. O que significa que automaticamente seu matrimônio havia acabado.


IV. O divórcio no Novo Testamento

1. Jesus rejeitou o divórcio, Mt 19.4-6

2. Revelou o verdadeiro motivo da permissão do divórcio, Mt 19.8

3.Jesus ratificou o príncipio estabelecido por Deus, quando reafirmou categoricamente que a vontade básica de Deus sempre foi a mesma: "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.

4. Os fariseus, "Judeus", perguntaram se Jesus ensinava que divórcio podia ser "por qualquer motivo" Mt 19:3. Parece que eles estavam trazendo argumentos antigos do tempo de Moisés a Cristo, Deut 24:1-4, para ver o que ele falaria. Cristo deixou claro que a única razão era só "por causa de prostituição" Mt 5:32; 19:9.

O efeito desta exceção era para ter moralidade entre os casais crentes. Esta exceção era vista como muito rígida na sociedade dos Judeus no tempo de Jesus "e em nossa de hoje também". Por isso os discípulos reagiram com surpresa, "Mat. 19:10". Moralidade e decência não são opções entre o povo que quer agradar Deus em tudo. A cláusula que consta essa exceção, "não sendo por causa de prostituição", é dada para deixar ciente que os que passam pelo divórcio fora desse padrão cometem adultério se casarem outra vez.


CONCLUSÃO

I. O Divórcio é Pecaminoso


Há razões básicas porque o divórcio é pecaminoso:

Primeiro, Deus disse: Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem, Mc 10:9.

Segundo, é pecaminoso por causa do que o homem faz à sua companheira, quando ele se divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe cometer adultério, "Mateus 5:32". Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível "Mt 18:6".

Terceiro, o divórcio é pecaminoso, porque eu prometi ficar com minha esposa até que a morte nos separe. Deus detesta a mentira e a quebra da promessa Apocalipse 21:8; Romanos 1:31.


II. O Casamento de Divorciado é Adultério

A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par. Novo casamento de divorciados é adultério. É adultério para aquele que se divorcia de seu par "Marcos 10:11-12", para aquele que está divorciado "Mateus 5:32" e para aqueles que se casam com pessoas divorciadas "Lucas 16:18". De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive.


III. O Arrependimento Significa Separação

Desde que nenhum adúltero pode ir para o céu "I Co 6:9-11" e desde que Deus julgará os adúlteros "Hebreus 13:4", aqueles divorciados que estão cometendo adultério por haverem se casado novamente necessitam urgentemente de serem perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que se arrepender, "Atos 2:38". O arrependimento envolve o abandono das práticas pecaminosas; neste caso, a desistência do adultério. Os Coríntios foram limpos depois que eles deixaram suas p r a t i c a s pecaminosas, I Coríntios 6:9-11.

O Evangelho sempre exige a separação do pecado. O beberrão deve separar-se de sua garrafa, o idólatra de seus ídolos, o homossexual de seu amante, o adúltero de seu par ilegal.


IV. EXCEÇÃO: Exceto Por Traição

Toda a pessoa divorciada de um companheiro vivo comete adultério quando se casa novamente, exceto aquele que se divorciou de seu par por traição conjugal (Mateus 19:9). Nenhuma exceção é dada àquelas pessoas cujos divórcios não envolveram traição. Nenhuma exceção é dada àqueles que receberam o divórcio. A exceção é dada somente àqueles que se divorciaram por motivo de traição do outro cônjuge.


Síntese

1. Aquele que conhece a Deus, não deve se divorciar, Mt 19. 4-6

2. Se divorciar, que fique sem casar, I Co 7.10,11

3. Os cristãos que se divorciam não tem opção de casarem-se outra vez a não ser com o cônjuge com quem se divorciou, através da reconciliação.

4. O divórcio não é compulsório - Mesmo existindo infidelidade, é opcional, pois o ofendido (a) pode perdoar.

5. O divórcio não é uma opção, mas sim uma exceção, Mt 19.3-9.

6. Novo casamento em adultério - A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em I Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par.

7. Novo casamento de divorciados é adultério. - É adultério para aquele que se divorcia de seu par, Mc 10:11-12, para aquele que está divorciado, Mt 5:32, e para aqueles que se casam com pessoas divorciadas Lc 16:18.

8. De acordo com Rm 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive. - Portanto, toda pessoa divorciada de um companheiro vivo comete adultério quando se casa novamente, exceto aquele que se divorciou de seu par por traição conjugal, Mt 19:9. Nenhuma exceção é dada àqueles que receberam o divórcio.


A SALVAÇÃO DA FAMÍLIA

I. Família, um projeto de Deus

Ao projetar a família, Deus viu que era um bom e que a união serviria para a felicidade do casal, Gn 1:27,28

Deus viu a necessidade da instituição da família, Gn 2:18. Evidentemente, desde o principio, o Senhor estabeleceu o casamento e a família que emana Dele, como a primeira e sem duvida a mais importante instituição humana na Terra.

O homem "Adão" ficou feliz , louvou ao Senhor e profetizou acerca do casamento para todas as gerações, Gn 2:23-25.


II. Os propósitos de Deus para a família

Abençoar a família, Gn 12:3

Abençoou a casa de Noé, Gn 9:1

Abençoou a casa de Obede-Edon, II Sm 6:11

Harmonia no lar, Sl 128:2-4


III. A salvação da Família - O propósito e o alcance da salvação de Deus é toda casa, ninguém deve reduzir este alcance.

A salvação da família no Antigo Testamento.

A família de Noé, Gn 7:1, todos entraram.

A arca não era para " uma pessoa'' mas, para toda a família.

A família de Raabe, Js 6:17, todos foram salvos através do cordão escarlate.

A família de Josué, Js 24:15,ele entrou com toda a família na terra prometida.


IV. A Salvação na Família nos Evangelhos

A família de Zaqueu, Lc 19:9, Decl.Jesus, hoje veio a salvação á esta "casa"

A família do Régulo, Jo 4:53, A cura e salvação extensiva a " toda família".


V. A Salvação da Família nas Epistolas

A família de Estéfanas,ICo1:16,o batismo,prova que todos creram no Senhor

A família de Onesíforo, II Tm 4:19;1:16, uma f a m í l i a salva e solidária.


PERGUNTAS E RESPOSTAS OBJETIVAS

1. O que enfraquece e destrói o amor?

Falta de dialogo; Superficialidade; Traição e egoísmo; Ausência de sinceridade; Incompreensão e incompatibilidade; Ciúme sem causa; Falta de Deus.


2. O que sustenta o amor e favorece o seu crescimento?

A aceitação mútua; A capacidade de dialogar; Fidelidade; Respeito mútuo; Domínio próprio; Sinceridade, atração mútua, física, moral e espiritual; Deus.


3. É pecado limitar o número de filhos?

A. É pecado quando o método ou os métodos empregados, provoca a morte embrionária ou fetal.

B. É pecado quando a ação de limitar filhos debilita ou destrói o propósito de Deus para a intimidade conjugal, "Agora serão uma só carne".

C. É pecado quando a mulher rejeita a maternidade, egoísta e vaidosamente.

D. É pecado quando o método anti-conceptivo afeta a saúde física e mental da mãe.

E. É pecado quando o ato de limitar filhos gera na consciência um sentimento de culpa e de arrependimento, porque não existe justificação diante de Deus tal determinação.


4. Como discipular os filhos?

Nas Sagradas Escrituras estão estabelecidas todas as normas necessárias para que os pais sejam guiados no bendito propósito de dar a seus filhos o melhor da herança da vida: Formação espiritual e moral, como também os hábitos e modos de comportamento e convivência, Ef 6:4; Hb 12:6,8,11; Provérbios 3:12; 22:6.


5. Quais os principais perigos que a família cristã enfrenta atualmente?

1. Consumismo;

2. Materialismo;

3. Drogas em geral;

4. Aumento da iniqüidade;

5. Diminuição do amor;

6. Mídia (Radio; Internet)

I. LITERATURA

Outro inimigo terrível do lar é a má literatura. Ressalvadas as exceções, grande parte do que se vê nas livrarias e bancas de jornal é a literatura pornográfica, cuja finalidade não é outra senão despertar no leitor o erotismo, a sensualidade, a lascívia, o desejo de prostituição. É o apelo forte às obras da carne. Se o cristão não vigiar, e começar a ler essa literatura, acabará sendo arrastado ao erotismo pecaminoso, incentivador do adultério, da prostituição e das práticas bestiais do sexo: é o sexo sujo, lamacento, imundo, nada condizente com o uso do corpo que é o "templo de Deus". Outro tipo perigoso da literatura é aquela que, de maneira sutil, exalta o materialismo, os vícios, as idéias que afastam o homem de Deus, bem como o que defende falsas doutrinas religiosas, e políticas. As revistas, bem mais à mão do que os livros, também estão há muito dominadas por temas perigosos, tais como o amor livre, a infidelidade conjugal, conteúdo vazio, fofocas, a violência e outros exemplos degradantes. Tudo isso são inimigos do lar, que precisam ser evitados e combatidos.

II. TELEVISÃO

Considere algumas estatísticas:

Mais casas na América (98%) têm mais TV do que banheiros dentro de casa. A típica classe média americana tem no mínimo 3 TVs e gasta 230 horas cada ano vendo TV. Comparando com 2000 horas gastas cada ano provendo o sustento (40 horas por semana X 50 semanas). A média de crianças americanas que vêem TV é de 6 horas por dia. O mesmo tempo que gastam na escola. Quando a criança entra no jardim de infância, ela já viu em média, 8000 horas de TV. Para por isto grosseiramente, o tempo gasto com a TV pelas crianças é maior do que o tempo gasto pelo adulto no trabalho e as horas que as crianças passam na escola. Compare isto com o tempo que nós gastamos como Igreja, atividades cristãs, culto familiares ou estudo pessoal da bíblia, e nós facilmente nos envergonhamos. Quem entre nós gasta mais do que 4 ou 5 horas semanalmente em tudo isto, a não ser que estejamos totalmente envolvidos na obra de Deus ?

Vários anos atrás, uma pesquisa importante foi conduzida entre evangélicos e fundamentalistas para determinar hábitos de assistir TV.

O resultado da pesquisa foi que a população evangélicos - fundamentalistas tinha os mesmos hábitos de TV que a grande sociedade. Se mamãe e papai são como os demais em seus hábitos com a TV, por que eles devem se queixar, se seus filhos são como os demais em seus hábitos com a TV? Com nossos filhos, nosso exemplo sempre falará acima dos nossos "sermões".

Então, por que eu devo me importar se meus filhos vêem TV da mesma maneira que seus amigos da escola fazem?

Primeiro: Considere aquelas 2000 horas que seu filho "investe" cada ano na telinha. Este é o melhor uso de 2000 horas? Se seus filhos gastam aquelas muitas horas com a telinha, qual o tempo que sobra para:

- Conversa em família

- Cultos familiares

- Boa leitura

- Tempo de lazer

- Desenvolvimento criativo através de boas atividades

- Tempo tranqüilo, tempo para crescer sem as atrações e brilhos deste mundo.


Segundo: Você está certo de que você sabe o que seu filho está vendo?

Enquanto a telinha está "tomando conta", está também doutrinando, instruindo. Está ensinando seu filho algum valor severamente distorcido. Quase tudo que você crê como cristão é, nesta hora, ridicularizado e falsificado ou feito para ser visto sem importância na TV. Ocasionalmente nós vemos saudáveis valores imergirem, mas isto tem se tornado mais exceção que regra. Nós crescemos acostumados a distorcer idéias que estão realmente erradas acima de tudo.

Terceiro: Muitas vezes você transfere seu dever paternal para um alto grupo de estranhos e você pode esperá-los fazer da maneira deles. Eu, realmente, não quero um produtor, que está faminto por audiência, criando meus filhos ou netos.

Quarto: Você realmente gostaria que seus filhos crescessem num padrão de vida, descrito ou retratado num telinha? Você realmente gostaria de ver seus filhos envolvidos diariamente numa vida sangrenta; violência, sexo, linguagem grosseira, imagens familiares distorcidas, valores vãos e pensamentos anti-cristãos? Você e eu não pensaríamos em expor nossos filhos a todas estas coisas na vida real. Mas nós, descuidadosamente envolvemos nossos filhos numa projeção destas coisas dentro de um impacto maior que a vida.

Quinto: Compare o comportamento na TV com o andar que você deseja na sua vida familiar. Parafraseando uma pequena canção: "Como você os mantém na fazenda, depois que eles tenham visto TV?" E sobre nossas urgentes necessidades, como crianças e adultos, por tempo tranqüilo, tempo para refletir ou meditar sobre Deus, tempo para cheirar as flores, para ser criativo, tempo encontrar Deus?

Nossos filhos não podem fazer nada dessas coisas enquanto o telinha está destruindo neles o que foi construído, nem você pode.

Sexto: Você está satisfeito com o típico personagem da TV, como modelo para seus filhos? O que será, se seu filho se tornar esse tipo de pessoa? Você ficará satisfeito, ou você tem um alvo diferente para seu filho?

É fácil pensar que a TV tem tanta atração e brilho, que nós pais nunca podemos competir com ela: Nossas crianças estão viciadas, então nós também devemos desistir. Isto é um mito; Isto simplesmente não é verdade! Seus filhos estão famintos por você como uma pessoa. A TV não pode mesmo, começar competir com você, se você está desejoso e pronto para se envolver pessoalmente com eles e conversar com eles.

1- A TV não pode falar o nome de seus filhos (ou o seu), a não ser genericamente por acidente.

2 - A TV não tem, absolutamente, interesse pessoal em seu filho e nem mesmo sabe que ele existe. Seu filho é impessoal, é uma mera estatística, ele é apenas mais um na audiência total.

3 - A TV está totalmente desinteressada em quem é seu filho; o que ele pensa, como ele age, o que ele aprendeu na escola hoje, se ele ama a Deus ou o odeia, se ele ama a você ou o odeia. Nada mais que uma estatística de marketing.

4 - A TV não tem qualquer conceito para seu filho. Mas você, querido pai, tem a oportunidade; não, o privilégio de sussurrar o nome de seu filho para ele centenas de vezes cada dia. E com isto você pode transmitir vibrações que a TV não pode enviar; conceitos pessoais e interesses que seu filho está confiante para assimilar.

5 - A TV não pode aninhar seu filho no colo e ler um livro para ele.

6 - A TV não tem colo, como minha mãe e meu pai tinham, como minha esposa e eu temos, como você tem e qualquer que abrace seu filho.

7 - A TV não está interessada em contato de carne e sangue, em tocar; no calor pessoal. Não tem calor de respiração nem som do coração da mãe batendo; nem o piscar dos olhos, olhando dentro da face dele, nem doce sorriso dirigido àquele único, sentado em meu colo, nem comunicação pessoal um a um.

8 - O que a TV disse a seu filho esta manhã, não foi realmente dito para seu filho. Isto foi dirigido para uma imagem de marketing lá fora. Seu filho foi incluído somente como uma estatística, não como uma pessoa com necessidades pessoais. O que você disse para seu filho esta semana, veio de um coração de amor e cuidado, um desejo para aquele sucesso individual, um vivo desejo que aquela pessoa venha a conhecer a Deus.

9 - A TV nunca substituirá o ouvir um bom livro enquanto senta no colo dos pais, a não ser que nós pais, abdiquemos de nossos reais direitos e privilégios e os deixemos para estranhos com objetivo radicalmente diferente do nosso.

10 - A TV nunca abraça sua criança quando ela fere seu dedo ou seu amigo faz piada dela. Neste momento de ferida e necessidade pessoal, sua criança nunca pode correr repentinamente, lançar-se para dentro do quarto, se voltar para a TV e ter o consolo que precisa. Isto não está lá! Mas você está lá! É o seu caloroso abraço que conta numa hora como aquela. Todas as produções 5 estrelas de Nova Iorque são indignas, não valem nada num momento como este. Mas um simples e amoroso abraço de mamãe ou papai é tudo. Lembre-se do poder que você possui num abraço. Todos os eletrônicos no mundo nunca podem competir com um abraço amoroso dos pais. Um carinhoso abraço para uma pequena pessoa ferida. Nós adultos precisamos disto também. Nós, alegremente, negociaríamos vastos recursos para um genuíno abraço de uma pessoa cuidadosa quando a vida golpeia o admirador.

11 - A TV nunca dará um abraço porque ela não tem coração para se importar por sua criança ferida. Atualmente a telinha não tem cérebro para reconhecer as feridas de seu filho e certamente não tem braços para abraçá-lo.

12 - A TV nunca ouve seu filho. Entre os muitos presentes que uma criança quer de seus pais é que sejam ouvintes atenciosos. Mas a TV não tem ouvido. Ela não pode nem ouvirá quando ela correr porta a dentro excitada sobre uma pequena participação numa apresentação da escola. Ela não pode nem ouvirá quando ela quer contar a você sobre um novo amigo na escola, ou que entrou num time de crianças.

13 - A TV ignorará sua criança quando ela quiser fazer uma simples pergunta: "Você ainda me ama?"

14 - A TV me faz lembrar de um esgoto que vi após uma tempestade. De algum lugar o cano é cheio e mantêm seguindo o curso, a correnteza fluindo, se gostamos ou não. Você nunca pode enviar nada de volta através do cano. Todo ele é um único caminho.

15 - A TV cospe as palavras e imagens, e se você está lá, você se assusta. Mas tente fazer uma simples pergunta. Tente contar à TV o que está em seu coração. Ela não tem ouvidos para ouvir, nem coração para se importar se poderia ouvir. Você é ninguém e seu filho é ninguém. É só outro ouvido em que a TV pode descarregar num rio de corrente única. Mas você tem um maravilhoso privilégio: Ver seu filho surgir através da porta com excitantes notícias. Você pode ouvir!

Neste momento você é mais importante para seu filho do que todas as TVs do mundo; se você verdadeiramente ouve. Mais que todas as coisas neste momento, seu filho quer um ouvido atento, uma direta conexão para um atencioso coração.

16 - A TV nunca pode substituir um pai ouvinte. Ela nunca fará isto a não ser que você abandone o seu dever de ser um pai ouvinte! Então, para onde mais seu filho pode se voltar, senão para a antipática caixa com industriosa enxurrada de desprezíveis palavras? E se nós pais não ouvirmos, como podemos convencer nossos filhos que Deus ouve?

17 - A TV nunca pode colocar seu filho na cama à noite e orar com ele. Nunca! Mas você pode! Você tem a única, em um milhão de oportunidades, para fazer um simples ato de amor que todos os produtores de TV no mundo não podem enviar através dessas pequenas caixas.

18 - A TV não pode falar com seu filho sobre as coisas boas e as não tão boas que aconteceram para ele hoje. Ela não porá uma mão macia na sua testa e perguntará como ele se sente. Ela não lhe porá um termômetro e não pegará um pouco de água para ele.

19 - A TV não pegará a mão de seu filho gentilmente e dirá: "Eu amo você".

20 - A TV nunca dará um beijo de boa noite a seu filho. Caso você não saiba, você é a estrela do show.

21 - A TV nunca pode competir com o que você tem para oferecer a seu filho. Você terá mais brilho do que a TV aos olhos de seu filho, a não ser que você transfira a sua responsabilidade paternal para a telinha.


 


O SENHOR JESUS E O DOM DA VIDA ETERNA


João 17


Introdução

I. Esta pergunta tem sido feita muitas vezes: Por que o Senhor Jesus fez esta oração na presença dos seus discípulos? A resposta tem pelo menos três partes.

o Ao ouvir esta oração eles foram lembrados dos grandes privilégios que possuíam como cristãos. Isto não se refere somente aos dons da graça descritos neste capítulo - mas especialmente em referência à maneira como o Filho falava com o Pai. Através desta oração todos os filhos de Deus podem entrar no "ambiente" do que significa conhecer a Deus.

o A segunda razão tem a ver com a instrução e o consolo que eles receberam ao ouvir esta oração. Nesta oração está contido o resumo do discurso de despedida que se estende de João 14-18 bem como o ensino básico de todas as epístolas.

o O terceiro é que nesta oração o Senhor Jesus nos apresenta os princípios básicos da oração. Em particular nós podemos observar como o Senhor Jesus "orou" as promessas de Deus trazendo-as ao cumprimento.


II. A passagem que vamos estudar neste estudo tem tudo a ver com o terceiro ponto acima. Existe uma relação íntima entre "ser glorificado" e o conteúdo dos versículos 2 e 3. Em primeiro lugar o Senhor Jesus pediu para ser glorificado através do sofrimento redentor e agora ele nos apresenta o motivo daquela oração.

III. Texto Básico da Lição:

"Assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" - João 17:2-3.

A. A Autoridade de Jesus para conceder a vida eterna.

1. A base bíblica da autoridade de Jesus

a. As profecias do Antigo Testamento


i. O Pai prometeu dar esta autoridade ao Filho assim que o Filho solicitasse..

Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão - Salmos 2:7-8

ii. Foi prometido ao Senhor Jesus que esta autoridade lhe seria conferida quando ele assumisse a forma humana com o "filho do homem". O Senhor Jesus entendeu isto claramente - ver Mateus 26:64.

Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído - Daniel 7:13-14.

b. A aplicação destas profecias no Novo Testamento

i. A base para a grande comissão está no fato de que a Jesus foi concedido todo o poder e autoridade.

Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo - Mateus 28:18-19.

ii. A autoridade que o Senhor Jesus sabia que possuía tinha a ver com receber honra e executar julgamento.

E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem - João 5:22-27.

iii. A exaltação de Jesus como Senhor estava diretamente relacionada à autoridade que lhe havia sido atribuída pelo Seu Pai.

Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai - Filipenses 2:10-11.


B. Expressões Bíblicas da Autoridade de Jesus.

1. O Senhor Jesus tem autoridade para outorgar vida eterna

O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus - João 3:35-36.

As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão - João 10:27-28.

a. O Senhor Jesus tem autoridade para passar julgamento com valor eterno

Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem - João 5:26 - 27.

Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos - Atos 17:31.


Porque o Senhor Jesus possui esta grande autoridade que lhe foi confiada pelo Pai - Ele, então, ora para que o Pai o glorifique (conduza, proteja, habilite, fortaleça e aceite Seu sacrifício) através da crucificação e ressurreição. Jesus faz este pedido porque os grandes eventos redentores (morte e ressurreição) são pré-requisitos para que Jesus possa exercitar Sua soberania para a glória de Deus.

IV. Como são descritos aqueles a quem o Senhor Jesus concede a vida eterna.

A. Eles pertencem ao Pai, porque o Pai os escolheu.

Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra - João 17:6.

É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus - João 17:9.

Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade - 2 Tessalonicenses 2:13.

B. Eles foram dados pelo Pai (Deus) como presente ao Filho (Jesus).

Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra - João 17:6.

Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora - João 6:37.

E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia - João 6:39.

C. Eles manifestam as características da graça salvadora.

1. A graça de vir ao encontro de Deus.

Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia - João 6:44 - ver também 6:37-39.

2. A graça de Deus para poder crer na verdade.

Porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste - João 17:8.

3. A graça de Deus para poder obedecer as Escrituras Sagradas

Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra - João 17:6.

4. A graça de Deus para perseverar na verdade.

Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura - João 17:11-12.


IV. A Descrição da Vida Eterna Concedida pelo Senhor Jesus

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste - João 17:3.

A. "Conhecer a Deus" designa um relacionamento.

o Esta verdade é uma das mais importantes de toda a Bíblia. É impressionante que o Senhor Jesus, através da aplicação da Sua graça, tenha nos conduzido através do novo nascimento a um relacionamento vivo e pessoal com Ele mesmo e com Deus o Pai. Através desta grande transação espiritual nossa identidade pecaminosa com Adão é quebrada e todos os nossos pecados são perdoados. O dom de "conhecer a Deus" é reputado na Bíblia como de suprema importância.

Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR - Jeremias 9:23-24.


B. "Conhecer a Deus" designa uma doutrina.

o O verdadeiro cristão é aquele que aceita de todo o coração as verdades Bíblicas e faz destas mesmas verdades o fundamento da sua vida presente e da sua existência futura. Neste versículo de João 17:3 Jesus fala de duas destas verdades:

1. Nós precisamos acreditar no "único Deus verdadeiro" em contraste a todos os outros deuses pagãos.

2. Nós precisamos acreditar em "Jesus Cristo, a quem Deus enviou" em contraste à incredulidade demonstrada pelos Judeus dos dias de Jesus.


C. "Conhecer a Deus" designa uma experiência.

1. Comunhão com Deus - João 17:3.

2. A habilidade de obedecer a Bíblia - João 17:6.

3. A habilidade de glorificar a Deus - João 17:10.

4. A consciência de que somos guardados pelo poder de Deus - João 17:11.

5. A alegria do Senhor - João 17:13.

6. A liberdade da santificação - João 17:17.

7. O reconhecimento de que nós somos um com Deus e com outros crentes - João 17:21.

8. A certeza de que estaremos com Jesus nos céus - João 17:24.



Conclusão

1. O cristão genuíno é uma pessoa realmente privilegiada. O valor dos benefícios espirituais que lhe têm sido conferidos só podem ser devidamente apreciados pela extensão do custo implícito da crucificação.

2. Exatamente porque temos este relacionamento vivo e pessoal com Deus, devemos abandonar de uma vez por todas, todas as formas de impiedade e de pecado, incluindo a preguiça, a pretensão e esta maneira non chalant (descuidada, indolente, desleixada e indiferente) que tão freqüentemente caracterizam nossa vida cristã. O Senhor deu tudo que tinha e por fim deu a própria vida, para que nós pudéssemos ter a vida eterna. Nós precisamos escolher dar ao Senhor, diariamente, o melhor de nós.


 


 


Estudo Textual: 1 Timóteo 5:1-25
Como lidar com vários irmãos


Com os irmãos em geral (5:1-2). O jovem Timóteo precisava manter o relacionamento certo com cada membro da igreja. Ele não foi deixado em Éfeso para dominá-los, mas para exortá-los em amor (veja 1:3-5). Os membros da “casa de Deus” (veja 3:15) devem ser tratados como “pais”, “mães”, “irmãos” e “irmãs” no Senhor. Os idosos merecem respeito, e a conduta do evangelista entre os da mesma idade deve ser temperada com amor e cautela (5:1-2).


Com as viúvas (5:3-16). As viúvas entre os irmãos devem ser “honradas” (5:3). A palavra traz o duplo sentido de “respeito” e “recompensa” financeira (veja 5:4; compare Atos 6:1-2). Enquanto todas as viúvas devem receber “respeito” dos membros como “mães”, nem todas elas se qualificam para receber sustento financeiro da igreja. As seguintes regras determinam as “viúvas verdadeiras” que podem receber essa ajuda:



Não há filhos ou netos para cuidar dela (5:4, 8, 16). É necessário que os filhos tenham cuidado dos pais idosos porque isto é a vontade de Deus e evita que a igreja seja “sobrecarregada”.


Mente espiritual (5:5-6). A viúva verdadeira pensa nas coisas espirituais. O dinheiro da igreja não deve ser usado para sustentar quem vai se entregar aos prazeres da carne.


Idade suficiente (5:9, 11-15). A verdadeira viúva tem pelo menos 60 anos de idade. As mais novas devem casar e ter famílias para não cair nas tentações que vêm com uma vida sem direção.


Caráter provado (5:9-10). O caráter da viúva é provado pela sua fidelidade ao marido e pelas suas boas obras já reconhecidas entre os irmãos.


Com os presbíteros (5:17-19). Os presbíteros que “se afadigam” no seu trabalho com a palavra também merecem “dobrados honorários” pela igreja. Esta honra inclui ambos a possibilidade de um salário (5:17-18), e respeito pelo caráter dele. O trabalho do presbítero de atender pelo rebanho de Deus (veja Atos 20:28-32) o coloca como alvo dos que estão insatisfeitos. Por isso, a “honra” insiste que uma denúncia contra um presbítero seja aceita somente com testemunho incontestável (5:19).


Outros conselhos (5:20-25). Ao lidar com irmãos que “vivem no pecado”, às vezes é necessário repreendê-los publicamente como lição para todos (5:20). Tal ato é muito sério, e não deve ser feito “com parcialidade” ou “precipitadamente”, pois é possível pecar ao repreender alguém por motivos errados ou sem examinar os fatos (5:21-22). É melhor agir com paciência, pois com tempo os pecados se manifestam, assim como boas obras não permanecem escondidas (5:24-25).


Perguntas para mais estudo:



Como os membros da igreja devem ver e tratar um ao outro? (5:1-2)


É aresponsabilidade da igreja do Senhor cuidar de todas as viúvas? Quem é o primeiro responsável? Por quê? (5:3-16)


Quais são algumas maneiras que a igreja pode “honrar” um Presbitero ? (5:17-19)


Ofertando com propósito


Antes de considerar algumas questões sobre a oferta, vamos considerar brevemente como Deus nos instrui no Velho e no Novo Testamento. Entendemos que a Lei do Antigo Testamento não nos domina hoje. Sabemos, também, que muitas coisas no Novo Testamento são mais fáceis de entender por causa de exemplos encontrados no Velho Testamento. Por exemplo, o Novo Testamento fala sobre a santidade e a longanimidade de Deus, mas voltamos ao Velho para compreender mais profundamente o sentido dessas características importantes do nosso Senhor (2 Coríntios 6:16-7:1; 1 Pedro 3:20). O Novo Testamento condena idolatria, mas é o Velho que define para nós o significado da palavra (1 Coríntios 10:7).


Quando falamos sobre ofertas, achamos exemplos em todas as épocas da história bíblica. Caim e Abel ofertaram ao Senhor (Gênesis 4:3-5; Hebreus 11:4). Além dos dízimos exigidos do povo de Israel, eles levaram ofertas para propósitos definidos por Deus. Êxodo 25:1-9 fala sobre essas ofertas: "Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze, e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabra, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo de unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste, para a estola sacerdotal e para o peitoral. E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis."


Exatamente como Deus mandou, Moisés usou as especiarias para fazer o óleo da unção e o incenso aromático (Êxodo 30:22-38). As especiarias e o azeite mencionados nesse trecho eram usados no dia-a-dia do povo para várias outras finalidades (veja 1 Reis 17:12-14; Cântico dos Cânticos 4:14; Ezequiel 27:19; Mateus 2:11; João 19:39). Mas, uma vez ofertados para o trabalho do Senhor, eram separados para serem usados como Deus definiu. Moisés misturou esses ingredientes, segundo a palavra de Deus, e fez o óleo e o incenso para o tabernáculo. Deus claramente proibiu que eles usassem o óleo ou o incenso para qualquer outro propósito: "Não se ungirá com ele o corpo do homem que não seja sacerdote, nem fareis outro semelhante, da mesma composição; é santo e será santo para vós outros" (Êxodo 30:32). "Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR" (Êxodo 30:37).


Especiarias comuns foram dadas para os propósitos de Deus e usadas para fazer as coisas necessárias para o serviço que ele pediu. Para usar essas coisas assim "consagradas" para qualquer outra finalidade teria sido pecado digno da pena de morte (Êxodo 30:33,38). Não é brincadeira! Usar por outras finalidades algo separado especificamente para o serviço do Senhor levaria à morte!


No Novo Testamento, Deus pediu ofertas para os propósitos que ele mesmo definiu. Ele deu instruções sobre a coleta nas igrejas locais para cuidar dos santos necessitados (1 Coríntios 16:1-2). Também, ele falou que o dinheiro ofertado para divulgar o evangelho era um sacrifício aceitável a Deus (Filipenses 4:18). É assim que alguns evangelistas e presbíteros recebiam sustento de igrejas no primeiro século (1 Coríntios 9:14; Filipenses 4:14-17; 1 Timóteo 5:17-18).


Hoje, cada cristão deve contribuir para os propósitos que Deus definiu. O dinheiro pode ser usado para comprar alimentos para os santos necessitados, ou para ajudar com outras necessidades deles (Atos 6:1-4). Pode ser usado no trabalho espiritual da igreja, ensinando o mundo e edificando os santos. Da mesma forma que compramos alimentos para os irmãos pobres, podemos comprar as coisas necessárias para divulgar a palavra e para reunir com nossos irmãos para a mútua edificação e a adoração ao Senhor. Os primeiros cristãos arranjavam lugares para se reunir (Atos 2:26; 20:8; Romanos 16:5). Enquanto algumas igrejas se reuniam nas casas de alguns irmãos, houve outros casos nos quais o local das reuniões era distinto das casas dos irmãos (1 Coríntios 11:20,22). Seguindo estas orientações bíblicas, muitas igrejas usam parte do dinheiro da oferta para fornecer locais (salões alugados, prédios próprios, etc.) para se reunirem e fazer o trabalho que Deus mandou.


O dinheiro que ofertamos é uma coisa comum, que poderia ser usado para outras finalidades. Antes de ofertar, cada pessoa tem controle e o direito de usar o dinheiro conforme ela achar melhor (Atos 5:4). Mas, uma vez que ofertamos o nosso dinheiro para os propósitos definidos por Deus, ele não é mais nosso. O dinheiro pertence à igreja, e deve ser usado pela congregação dentro das instruções que Deus tem dado.


Podemos ver um paralelo importante aqui. Quando Moisés usou as especiarias doadas para fazer óleo e incenso, ninguém tinha direito de fazer outro uso dessas coisas. Quando a igreja usa dinheiro para comprar ou construir um prédio para fazer a obra do Senhor, ninguém tem direito de fazer outras coisas com este local. O dinheiro foi ofertado para fazer o trabalho de Deus. Aquele prédio não é um templo sagrado, mas é uma coisa comprada com dinheiro dado para fazer a obra do Senhor. Um prédio fornecido com o dinheiro da oferta poderá ser usado para fazer as obras que Deus autorizou para a igreja: ensinar a palavra, fazer reuniões para adorar e edificar, sustentar evangelistas ou presbíteros, abrigar santos necessitados, etc. Da mesma forma que os judeus não tinham direito de usar o óleo e o incenso para outros fins, nós devemos entender que o prédio da igreja não é salão de festas, nem restaurante, nem comércio, nem colégio, nem ginásio de esportes. Festas, refeições sociais, e atividades comerciais ou esportivas não fazem parte da missão da igreja. Não esqueçamos das admoestações nas Escrituras:


"E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei_o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Colossenses 3:17).


"Estas coisas, irmãos, apliquei_as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro" (1 Coríntios 4:6).


"Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2 João 9).


"Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende_vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).


Quem ousaria usar um local fornecido com o dinheiro da oferta para fazer coisas que Deus nunca pediu?


 


 


 


O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?


O que a Bíblia Diz?


Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram alegar que ele expulsava demônios pelo poder do próprio Satanás (Mateus 12:22-32; Marcos 3:22-30; Lucas 11:14-23). Jesus respondeu com três argumentos e uma advertência.

Seus argumentos foram os seguintes:

1. Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta contra si mesmo.

2. Se eu expulso demônios por Satanás, como seus filhos os expelem?

3. Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarrá-lo. Expulsando demônios, estou amarrando Satanás, de modo que eu possa cumprir minha missão de resgatar àqueles que Satanás mantém cativos.

Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno." (Marcos 3:28-30).

O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se pode retornar. Paulo adverte sobre consciências insensíveis (1 Timóteo 4:2). Hebreus fala de corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não podem ser trazidos de volta ao arrependi-mento (capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessá-los (1 João 5:16-17). O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lucas 8:5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. Podemos perder o poder moral para mudar e voltar ao Senhor.

O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lucas 15; 2 Pedro 3:9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o arrependi-mento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano. Não há outro sacri-fício pelo pecado (Hebreus 10:26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Queira Deus conceder-nos corações tenros para prontamente responder à sua palavra.


 





O ESPÍRITO SANTO


Introdução
I – A Personalidade do Espírito Santo
II – A Divindade do Espírito Santo
III – A Obra do Espírito Santo
IV – Conhecimento do Espírito Santo
Conclusão


Introdução:
Deus age fora do mundo, criando-o, governando-o e sustentando-o e, não obstante, também está no mundo. Para um fim especial, em um designado período de tempo, identificou-se com a raça humana na pessoa de Cristo, o Filho eterno. Tendo este propósito sido executado, Deus o Filho retirou-se para o seu trono celestial a completar sua obra. Isto tornou necessária a presença de Deus no mundo, a fim de guiar e solidificar a obra que Jesus começou durante o seu ministério terrestre. Para este fim, o Espírito Santo veio e habita entre os homens. Que é que cremos acerca do Espírito Santo?

I – A Personalidade do Espírito Santo:
Antes que possamos propriamente estudar a obra do Espírito Santo, mister se torna procurar entender o Espírito mesmo.

1.) A importância deste conceito:
É de primaria importância para cada cristão, saber se o Espírito Santo é uma pessoa divina a ser adorada, servida e amada, ou se é apenas uma influencia ou poder emanado de Deus. É um erro muito comum falar dele como se não fosse uma pessoa. Se ele é uma pessoa divina, e não o reconhecemos como tal, negamos-lhe o culto que lhe é devido e ao mesmo tempo roubamo-nos a nós mesmos de muitos dos ricos tesouros da vida cristã. Freqüentemente, o que nos preocupa é que possamos ter mais do Espírito Santo, que possamos ser mais cheios da sua presença, como um balão se enche de gás. Mas, se bem entendemos a personalidade do Espírito, nossa preocupação será de nos submetermos a ele como o mestre ao qual a vida do aluno deve estar inteiramente sujeita.

2.) O testemunho da Bíblia
Os característicos do Espírito, na Bíblia, são os de uma pessoa. São eles, principalmente, conhecimento, sentimento e vontade. “O Espírito penetra todas as coisas, ainda mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (I Co 2:10,11). Aqui é atribuído conhecimento ao Espírito de Deus. É segundo este mesmo modo de pensar que Paulo fala da “intenção do Espírito” (Rm 8:27)
Em Romanos 15:30, Paulo exorta os seus irmãos, “pelo amor do Espírito”, a combaterem com ele em oração. O Espírito nos ama do mesmo modo que Deus o Pai nos ama. Quão gratos devemos ser a Deus pela presença do Espírito Santo a nos prender pelos laços do amor.
O Espírito também, como pessoa, exerce vontade, “repartindo particularmente a cada um como quer”(I Co 12:11), ou seja, segundo o seu propósito.
Mas ainda, como uma pessoa, ele é sensível ao tratamento que se lhe dá. Fica ofendido quando não é tratado com justiça (Ef 4:30). Como a mãe fica magoada quando um filho procede mal, ou o professor fica sentido quando um aluno não aprende a lição, assim o Espírito sofre profundo desapontamento e tristeza quando não andamos como devíamos andar, Pedro repreendeu Ananias por ter mentido ao Espírito Santo (At 5:4). Ninguém mente a uma coisa, mas a uma pessoa. Quando alguém tem estas características na sua conduta, dizemos que é uma pessoa e não meramente como uma influência.

3.) O testemunho da experiência cristã
Qual é, porém, a evidência da experiência cristã acerca do Espírito Santo? Nossas relações para com ele têm sido pessoais. Há alguns anos, em um dos cultos matutinos, um homem fez sua profissão de fé em Jesus Cristo e manifestou desejo de se unir a igreja. Antes do culto, dissera ao pregador que queria ser um bom cristão e um membro leal da igreja, porem não podia servir a Cristo na igreja enquanto uma situação irregular na família não fosse esclarecida. Passou então a relatar sua dificuldade. Explicou como se iniciara e como estava afetando a vida da igreja. Finalmente, ele disse: “Agora, pastor, eu quero regularizar minha situação. Vou entrar para a igreja confiando no Senhor para resolver minha dificuldade”. Respondi-lhe: que somente o Espírito de Deus poderia solucionar aquilo. Ele trabalha por meio de homens, mas só ele pode mudar os corações e fazer o amor ocupar o lugar do ódio. O homem concordou e no fim do culto o povo de Deus foi chamado a orar para que o Espírito de Deus se dignasse a fazer sua obra nos corações do povo da comunidade.
À tarde, o pregador tomou o seu carro e dirigiu-se para o interior, em direção ao lar perturbado do homem acima referido. Parou um pouco no carro antes de chegar à casa a que se dirigia, orando para que o Espírito de Deus o guiasse. Depois seguiu e em poucos minutos chegava ao ponto designado. Quando cumprimentou a família, era evidente que a obra já tinha sido efetuada. Não havia mais necessidade alguma de argumentar para persuadir. Os corações tinham já sido mudados, a amargura que existia tinha desaparecido. Não havia mais perturbação.
Ora, não tinha havido agente humano que tivesse ido adiante do pregador e, não obstante, era fora de duvida que alguma pessoa estivera tratando com aquela família. O Espírito tinham estado ali. Até hoje há uma lembrança viva daquela experiência com o Espírito efetuando a obra que somente uma pessoa divina podia executar. E desde então o autor nunca mais pensou no Espírito senão como uma pessoa.

II – A Divindade do Espírito Santo
Cremos que o Espírito Santo é Deus? A sua divindade não é tanto questionada, como é negligenciada.

1.) A significação da doutrina
Deve ficar gravado em nossa consciência que a presença conosco do Espírito Santo significa que o Deus onipotente, eterno, onisciente, onipresente está à mão para nos guiar. Não obstante, muitas vezes o tratamos como alguma coisa de que podemos usar ou negligenciar, segundo a nossa conveniência e necessidade. Se Cristo entrasse em vossa casa, que faríeis? Se ele vos pedisse para auxiliá-lo a efetuar um milagre, acederíeis? Se vos pedisse para gastar o dia convosco, concordaríeis? Objetaríeis, porventura, alegando que tinha já o vosso plano para aquele dia, e que poderíeis mais tarde falar com ele sobre o assunto? E não é assim que freqüentemente tratamos o Espírito Santo? E ele é tão realmente Deus como Cristo e está tão realmente presente conosco como Cristo com os seus discípulos.
Há anos passados, um famoso médico da Europa achava-se em Chicago, para uma ligeira visita. Uma senhora rica escreveu-lhe, pedindo que fosse a sua casa, tratar de um de seus filhos que se achava enfermo. Ele estava muito preocupado com muitas coisas que tinha a fazer no pouco tempo de que dispunha e parecia-lhe que não seria possível atender aquele chamado. Mas a mãe confiava que ele fosse e esperou. Era costume dele, após o lanche, dar um ligeiro passeio, tendo ficado combinado com o motorista que fosse ao seu encontro, caso ameaçasse um temporal.
De tarde, quando andava pela cidade, caiu um temporal que o obrigou a encostar-se sob a cobertura da entrada de um palacete e tocou a campainha. Era justamente a residência da senhora que o mandara chamar. A dona da casa, porem, não conhecendo o visitante nem tendo perguntado quem ele era, ofereceu-lhe uma cadeira para sentar sob a cobertura e fechou novamente a porta. O seu motorista chegou logo depois ali com o carro e levou-o para o hotel. Quando aquela senhora leu nos jornais do dia seguinte que o medico famoso tinha sido apanhado por uma tempestade e procurara refugio na sua casa, ficou desapontada. Oh! Se ela o reconhecesse! Esta é a grande tragédia de muitas pessoas que necessitam de Deus. Não reconhecem o Espírito Santo como Deus.

2.) O testemunho da Bíblia
As Escrituras Sagradas sempre falam do Espírito Santo como Deus. Esteve presente na criação e participou dela. Jo exultava porque o Espírito de Deus o criara e lhe dera vida (Jo 33:4). A narrativa de Gênesis fala da presença do Espírito na criação. (Gen 1:2)
Ao dar sua comissão aos discípulos, Jesus incorporou o Espírito com ele na Trindade – “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19). Nestes, como em muitos outros exemplos, ele nos é apresentado como Deus.

3.) O testemunho da experiência:
Uma vez mais a nossa experiência concorda com o testemunho da Escritura. Sabemos que ele nos comunica o dom da vida eterna, como Jesus mesmo disse em João 6:63. Aquilo que ele faz em nós – perdão e regeneração e toda a experiência cristã – ele executa como Deus operando em nós. Mesmo que não tivéssemos declarações inequívocas e claras das Escrituras, acerca da divindade do Espírito Santo, ainda diríamos que aquele com quem nos relacionamos na experiência cristã é o próprio Deus.

III – A Obra do Espírito Santo
A personalidade e divindade do Espírito podem ser mais claramente vistas no estudo da sua obra. O que ele faz revela o que ele é. Há três fases distintas na obra do Espírito.

1.) Na revelação
Isto já foi sugerido no estudo das Escrituras como a fonte e a autoridade em matéria de doutrina. Esta é, porem, tão distintamente uma obra do Espírito, que deve ser mencionada aqui. É a função de fazer Deus e a sua vontade conhecida aos homens. Há três passos, na revelação, que merecem ser considerados.

(1) O primeiro passo é o dom da revelação. Isto o Espírito Santo faz por intermédio de homens especialmente escolhidos para a tarefa. “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (II Pe 1:21) Os profetas anunciavam as suas mensagens com a declaração “assim diz o Senhor”. E quando o povo os ouvia, sabia, pelo dom de autoridade e pelo poder com que falavam, que se tratava da mensagem de Deus.
Era com a sua presença e poder que Jesus falava, ensinava e operava. O Espírito desceu sobre ele no seu batismo, para demonstrar a completa aprovação que Deus dava ao seu ministério salvador; levou-o ao deserto para ser tentado, depois o levou novamente a Galiléia e acompanhou-o em todo o seu ministério, dando-lhe sabedoria para ensinar e poder para efetuar milagres. Assim temos nele o exemplo perfeito da vida governada pelo Espírito.
Jesus prometeu aos discípulos que o mesmo Espírito viria sobre eles, para dar-lhes sabedoria e conhecimento divino. Sabemos, pelo livro de Atos, que o Espírito veio sobre eles em cumprimento da promessa e eles passaram a falar a palavra de Deus com poder.

(2) O segundo passo na revelação é o registro da revelação de Deus. O registro e preservação das Escrituras foram obras do Espírito Santo. Esta é a nossa doutrina da inspiração. Ele escolhia homens para a tarefa, dava-lhes a mensagem e depois os guiava para escrevê-la. A unidade da Bíblia, a sua aplicação há todos os tempos, tanto como para a época em que foi dada, e o duplo elemento de revelação contido nela, revelando Deus ao homem e o homem a si mesmo, tudo indica que ela é a Palavra inspirada de Deus.

(3) A terceira fase da revelação como obra do Espírito está na interpretação das Escrituras. A dádiva da mensagem de Deus é usualmente chamada revelação, o registro dessa mensagem é usualmente chamado inspiração, e a obra do Espírito no guiar a interpretação é chamada iluminação. O mesmo Espírito é o agente em toda esta tarefa tríplice na revelação. Certamente necessitamos compreender novamente esta verdade, quando chegamos ao estudo da Palavra que ele inspirou.

2.) Com o não regenerado

(1) O Espírito Santo ama os homens. Ele olha através das ruínas do pecado e vê a imagem de Deus que necessita ser restaurada. Como o Filho do Homem viera buscar e salvar aquele que estava perdido, assim o Espírito de Deus procura os perdidos, a fim de que a obra salvadora de Cristo possa ser realizada. Pensemos em Jesus chorando sobre Jerusalém, porque esta se negava a arrepender-se e recebe-lo. Temos aí um retrato do próprio Espírito. Ele se desgosta, muito alem do que podemos sequer imaginar, quando os não convertidos resistem e se negam a sua influencia.

(2) Ele testemunha de Cristo. Não basta ler ou pregar o Evangelho. Antes que a seara de almas possa brotar, o Espírito necessita abrir a mente e o coração dos não convertidos, a fim de que eles possam ver Cristo no evangelho. Ele é a luz que brilha em nosso coração e nos revela Cristo.

(3) Ele também faz que o pecador veja a sua natureza pecaminosa. O Espírito aplica a salvação ao indivíduo. Não sentimos necessidade de salvação enquanto não nos capacitarmos de que estamos sob a condenação do pecado e que necessitamos de uma libertação do pecado. O Espírito veio para nos ajudar a compreender esta verdade. “E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado.” Este é o seu trabalho principal no mundo de hoje: o de mostrar ao pecador a sua necessidade do Salvador. O aluno medita num problema de matemática, enquanto se encontra ao lado o professor, para guiá-lo. Ao passo que ele olha atenciosamente para o problema que se lhe apresenta no livro, o professor lhe mostra a solução a que deve chegar e guia seu raciocínio para que encontre essa solução. O aluno ouve o professor, enquanto olha para o problema. De repente diz: “Agora vejo”, e o problema é por ele resolvido. Coisa estranha é que os algarismos não mudaram e nada foi adicionado ou tirado do problema, porem o aluno viu tudo sob uma nova luz, graças à direção de um bom mestre. É assim que o Espírito trata com o homem perdido. Guia-o, fazendo-o ver sua pecaminosidade e necessidade de um Salvador; e a seguir, revela-lhe o Salvador de que ele necessita.

(4) O Espírito dá um passo adiante, e torna eficaz a obra salvadora de Cristo na vida de um perdido que clama a ele por salvação. O que Cristo efetuou na sua vida, morte e ressurreição redentora, torna-se real para nós por meio do Espírito. A expiação de Cristo é suficiente para todos, mas ela só se torna eficaz para o indivíduo quando ele se submete ao Espírito. A única redenção que salva é a união vital entre o pecador e o Salvador. Cristo tem que entrar em nossa vida e habitar conosco. Tem que encarnar-se em cada um dos seus seguidores. E somente então teremos o seu poder, graça e amor. Isto só se realiza por meio da presença do Espírito.

3.) Com o regenerado

Que é que cremos a respeito da obra do Espírito na vida de cada cristão? Tendo-nos levado à experiência da graça salvadora de Cristo, o Espírito não nos abandona, pois que tem ainda uma grande obra a fazer de então por diante. Devemos saber bem o que é essa obra em nós, a fim de que ele possa executá-la perfeita e completamente.

(1) Primeiro que tudo, desperta em nós a consciência de pecado. Alguns cristãos parecem pensar que nada mais tem a ver com o pecado depois que se convertem. Talvez isto explique por que fracassam e não obtém uma vitória completa sobre ele. Uma vez convictos do nosso pecado e dispostos a vencê-lo, devemos considerar-nos em guerra aberta e permanente contra ele. Mais do que nunca, devemos estar vigilantes contra os ataques do nosso grande inimigo. E uma visão clara para distinguir os ataques é essencial à vitória. Aqui é onde o Espírito nos ajuda. Ele cultiva e intensifica em nós a consciência do pecado, a fim de que possamos vencê-lo.

(2) Não somente ele nos auxilia a ver o mal e o perigo do pecado mas também nos dá força para vencê-lo. “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8:2). Até a nossa aceitação de Cristo, a lei do pecado para a morte reinava em nós. Mas quando nos entregamos a ele, o Espírito veio para livrar-nos da lei e para por uma nova lei em operação em nós. E ela é não somente uma lei perfeita de santidade, pela qual podemos aferir a nossa conduta, mas é igualmente uma força viva, a presença e o poder pessoal do Espírito de Deus em nós.

A consciência que temos de pecado, após a conversão, não é a mesma que tivemos antes. Então, era quase um desespero, quando pensávamos nas conseqüências do pecado, se lhe fosse permitido seguir o seu curso, porque Cristo abateu o reino do pecado. Agora o Espírito de Deus mora em nós para dar-nos o poder necessário àquela vitória. Se alguém diz que pode pecar livremente, uma vez que tem garantia de vitória, é porque não entende a natureza da obra do Espírito na vida do cristão. Ele nos dá segurança de vitória, mas ao mesmo tempo da-nos também um aborrecimento sempre crescente contra o pecado. Não é que nos assentemos e esperemos que ele nos dê a vitória, mas que ele nos leva a entender a verdadeira natureza do pecado, fazendo-nos ansiosos por combatê-lo, e acrescenta a sua força a nossa, a fim de tornar a nossa vitória possível. Em todas as nossas necessidades, ele é o nosso confortador.

(3) Ele é também o nosso mestre. O Espírito não pode ser mestre de um não regenerado. Tendo-nos, porém, submetido a ele e tendo com ele iniciado a luta contra o pecado, necessitamos, em seguida, ser ensinados quanto ao nosso novo modo de vida. Com o conhecimento, vem o poder. Precisamos saber mais de Cristo, mais de Deus, mais de nossa relação e responsabilidade para com ele, mas do seu plano para usar-nos na salvação do mundo. Todo este conhecimento se centraliza em Cristo, e nos é proporcionado por intermédio do Espírito Santo. Sua obra é levar os homens a conhecerem e honrarem a Cristo, “Ele testificará de mim”, disse Jesus.

A oração toma uma significação vital em nossa comunhão com o Espírito. Foi-nos ordenado que pedíssemos ao Pai o Espírito para tomar o lugar de mestre em nossa vida (Lc 11:13). Ele faz mais do que nós sonhávamos pedir. Intercede por nos e em nos! Quando mesmo nem sabemos pelo que orar, ele intercede por nós junto ao trono de Deus, enquanto o Espírito trabalha conosco na oração, levando-nos a orar, e auxiliando-nos na nossa fraqueza. O Espírito transforma a nossa vida numa vida de oração constante.

Ele também nos ensina o caminho do serviço, do dever e da alegria. O cristão pode e deve fazer a vontade de Deus em cada decisão da sua vida. Deus tem um plano geral para cada indivíduo. Não sabemos qual é, mas podemos sabê-lo. Alguns cristãos são guiados por sinais e ocorrências fora do comum, mas o meio normal pelo qual o Espírito nos guia é o estudo da Bíblia, a oração e a meditação. Este deve ser o nosso procedimento, ao enfrentarmos cada problema ou crise. Deve também ser uma parte do nosso programa diário. É o melhor modo de nos pormos de acordo com a vontade de Deus. Desde modo, damos nossa melhor atenção ao Espírito, deixamos que ele nos fale por meio da Palavra inspirada e deixamos que ele fale diretamente as nossas almas. Desde modo, damos o melhor de nosso pensamento ao assunto no qual procuramos ser guiados, e é somente quando empenhamos na oração o melhor do nosso pensamento que o Espírito nos pode guiar livremente.

IV – Conhecimento do Espírito Santo

Este capítulo pode ser concluído com algumas afirmações concernentes a importância de nos relacionarmos com o Espírito. Não nos basta saber o que a Bíblia ensina a seu respeito, devemos conhecê-lo pessoalmente, para que a nossa comunhão com Deus seja real.

1.) Modos de conhecer o Espírito
A maneira simples pela qual nos podemos familiarizar com o Espírito Santo é o estudo da Bíblia, a oração e a meditação. O cristão deve cultivar a presença do Espírito mais ou menos como cultivamos a amizade humana. Um desconhecido entra na vossa comunidade e vós, desejamos relacionar-vos com ele, que fazeis? Procurais visitá-lo em sua casa e falar com ele sobre coisas de interesse comum. Depois o convidais a vir a vossa casa, para mais estreitar os laços de amizade que se inicia. Ele, então, vos informa que acaba de receber um livro, e vós lho pedir para ler, a fim de lhe poderdes falar inteligentemente sobre o mesmo. Ele então, vos pede que o auxilieis numa tarefa em que está profundamente interessado. Enquanto trabalhais juntamente com ele, chegais a conhecê-lo intimamente. É assim mesmo que vos podereis relacionar mais intimamente com o Espírito. Vamos a Igreja, que é a sua casa, depois convidamo-lo a vir a nossa. Estudamos o seu livro e sobre este falamos com ele. Depois o acompanhamos na execução de uma tarefa na qual ele está empenhado. É assim que chegamos a conhecê-lo.

2.) Obediência
O outro passo que temos a dar, depois de conhecê-lo, é fazer aquilo que sabemos ser a sua vontade. Não duvidemos da direção divina em nossa vida enquanto não fizermos as coisas que estão muito claramente postas diante de nós. Pode ser que a causa de não termos experimentado uma direção definida e individual do Espírito reside em algum pecado inconfessado na nossa vida ou que temos deixado de fazer o que ele tem dito na Sua Palavra que todo cristão deve fazer. Tudo isto quer dizer que temos de cultivar a comunhão do Espírito, vivendo uma vida tal que ele a possa governar.
Conta o Dr. Torrey, em um de seus livros, a seguinte ilustração:

“Em uma das nossas cidades do interior, um poço ficou inutilizado por muitos meses, porque foi lançado dentro dele um tapete velho, quando porém, o tapete foi tirado, afluiu fresca e clara a água revigorante. Há muitos crentes nas igrejas hoje que conheceram no passado a incomparável alegria do Espírito Santo, mas nos qual algum pecado ou conformidade mundana ou de desobediência, de que estão mais ou menos conscientes diante de Deus, tem-se tornado um impedimento. Arranquemos todos os trapos que impedem o fluxo da fonte, para que dela brote de novo a água limpa que salta para a vida eterna”.

Alguns dizem que isto de ser alguém dirigido pelo Espírito Santo em tudo é um mistério. Sim, é um mistério, como qualquer contato da vida humana com Deus. Não obstante, é uma coisa comum na vida cristã. O rádio é um mistério; não obstante, por meio dele ouvimos lindas musicas, com as quais nos deliciamos. Sabemos alguma coisa a respeito do rádio, mas há muito mais que não sabemos. Assim é também com o Espírito Santo de Deus. Conquanto não possamos explicar a sua natureza e obra, podemos beneficiar-nos com o seu poder e sabedoria, pela comunhão com ele. Sigamos a luz que temos, e mais luz nos será dada.

Conclusão
Usai os ensinos das Escrituras, procurando a direção do Espírito, e eles serão suplementados conforme o exijam as vossas necessidades. A razão por que pensamos ser a comunhão com o Espírito coisa muito misteriosa para ser posta em pratica é que nós a temos negligenciado, quando devíamos cultivá-la. Não há maior necessidade entre os cristãos de hoje. Necessitamos render-nos ao Espírito, procurar o seu conselho, obedecer a sua voz ama-lo e procurar entender as suas relações conosco, se quisermos de algum modo ajustar-nos ao padrão do cristianismo.

Tendo entrado nesta experiência de graça por meio do Espírito, devemos lembrar-nos de que a sua obra não será completa em nos enquanto ele não nos puder usar para atingir outros. Como a luz radiante da lâmpada elétrica é uma evidencia da eletricidade, assim também o cristão exibe a presença do Espírito dentro de si mesmo. E agora a luz que aponta o caminho a Cristo brilha por meio de nós e aponta o caminho aos outros que andam errando nas trevas do pecado.



 

1)    "Agora, permanecem a fé, a esperança e o amor.
Porém o maior desses é o amor." (I Corintios 13:13)
2)    “E os dois tornar-se-ão apenas um…”
3)    “… O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta…” (I Coríntios 13:7)
4)    "Eu lhes darei um só coração e um só caminho, para que me temam para sempre, para o seu bem e de seus filhos" (Jeremias 32:39)
5)    “As muitas águas não poderiam apagar esse amor,nem os rios, afogá-lo…”(Cantares 8:7)
6)    “Aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares á noite,ali pousarei  eu.o teu povo será o meu povo ,o teu Deus o meu Deus….”(Rute 1:16)
7)    “Dê-me a tua mão e não me importarei com a distância a ser percorrida,seguiremos juntos até onde existir vida”
8 )    “Completai a minha alegria de modo que ,penseis a mesma coisa ,tenhais o mesmo amor ,sejais unidos  de alma,tendo o mesmo sentimento…” (Filipenses 2:2)
9)    “ O homem não nasceu para viver só.Obrigado Senhor por nos conceder essa graça”
10)   “O amor não consiste em duas pessoas olharem uma para a outra, mas sim, olharem na mesma direção”
11)   “Deus permanece em nós, e o seu amor em nós é aperfeiçoado”.
12)  “Por isso deixará o homem, pai e mãe, e se juntará a sua mulher, se tornando os dois uma só carne”.
13)    “Vocês nos verão: solteiros pela ultima vez, casados pela primeira vez, e felizes para sempre”.
14)   “é bom quando nossa vontade se aproxima da vontade de Deus, melhor quando à vontade de Deus se une com a nossa”.
15)    “Foi assim que fez isto,e é maravilhoso aos nossos olhos…”. (Salmos 118:23)
16)  “Assim não são mais dois ,mas uma só carne .Portanto o que Deus uniu ,não separe o homem…”.(Marcos 10:9)
17)    “Melhor é serem dói do que um,porque tem melhor paga do seu trabalho .Porque se caírem ,um levanta o companheiro.Ai porém ,do que estiver só,pois, caindo,não haverá quem o levante…”. (Eclesiastes 4:9-10)
18)   “Eu sei que tudo que Deus faz durará eternamente”. (Eclesiastes 3:14)
19)   “E ainda que tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda ciência, e ainda que tivesse toda fé, de tal maneira que transportasse montes, e não tivesse amor, nada seria…”. (I Coríntios 13:2)
20)    “Depois de andarmos por  diversos e diferentes caminhos,nos encontramos. Envolvidos por um verdadeiro amor,decidimos viver um para o outro e ambos para Deus.”
21)     “Senhor, quando levantares a mão para nos unir, abençoa-nos para que somente Tu possas nos separar”.
22)     “Para que todos vejam ,e saibam, e considerem ,e juntamente entendam ,que a mão do Senhor fez isso…”.
23)    “Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, é a prova evidente que duas mãos não se encontram por acaso”.
24)   “O maior gesto de amor não está nas mãos que se enlaçam, nem nos lábios que se tocam, está nos joelhos que se dobram para uma oração lada a lado”.
25)   “O nossa amor é como árvore plantada junto a corrente das águas,que no devido tempo dará os seus melhores frutos, e cuja as folhagem nunca murcharão”.
26)   “Nem olhos viram ,nem ouvidos ouviram ,nem jamais chegou ao entendimento humano ,o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. ( I Coríntios 2:7-9)   
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente
para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28)