A história da humanidade divide-se em duas: a história oficial, que é repleta de heróis; e a história real, que é vergonhosa e digna de ódio."

A ORIGEM DA SOCIEDADE ILLUMINATI

Na noite de 30 de abril para 1º de maio de 1776, a chamada Noite de Walpurgis, um grupo de homens estava reunido em um bosque na Baviera, no sul da Alemanha, para juramentar entre si a consecução de seus objetivos finais: a criação da sociedade secreta Illuminati ou Iluminados da Baviera.

Adam Weishaupt, catedrático de Direito Canônico na Universidade de Ingoldstadt, foi o fundador desta Ordem. Apesar da sua família ser de origem judaica, Weishaupt foi convertido ao cristianismo e ingressou no Colégio de Jesuítas, onde logo destacou-se graças a sua fantástica memória e inteligência. Na biblioteca de seu avô, Adam tomou contato com obras de filósofos franceses e livros de maçonaria, começando a se interessar por sociedades secretas e organizações similares. Quando a Igreja descobriu os interesses ocultos de Weishaupt, ele foi expulso. Não se pode dizer que Adam tenha sentido muito esta expulsão, já que estava convencido de que o plano de Deus para a humanidade e seu desenvolvimento era débil e impraticável em um mundo dominado pelo materialismo. Assim, decidiu trocar de lado na sua crença e buscar outro tipo de iluminação espiritual, justamente a contrária daquela buscada pelo cristianismo e catolicismo: o luciferianismo.

Adam Weishaupt decidiu fundar uma organização similar à maçonaria ou aos jesuítas, mas com uma doutrina oposta, protegida pelo ocultismo e segredo absoluto de seus membros. Entre os símbolos que figuravam como representantes da Ordem de Weishaupt, foi adotado uma pirâmide com um olho aberto em seu interior, o chamado Olho que Tudo Vê. Seus primeiros adeptos foram 4 alunos de sua própria cátedra, que inicialmente se dedicaram à norma básica de somente aceitar a adesão de pessoas bem situadas social ou economicamente. Por isso, buscou e encontrou desde o primeiro momento o apoio econômico de um banqueiro que passou para a história como um dos homens mais ricos do planeta: Meyer Amschel Rothschild.

A estratégia de crescimento seletivo deu certo e logo apareceu o primeiro adepto de nivel social elevado, um barão protestante de Hannover chamado Adolph Franz Fridriech Ludwig Von Knigge, que havia sido iniciado na maçonaria regular e iniciou Weishaupt na Loja Maçônica de Munique. Em pouco tempo, os Illuminati abriram diversas lojas na Alemanha, áustria, Suiça, Hungria, França e Itália. Apenas 2 anos depois da sua criação, havia somente 20 estudantes universitários, todos os demais pertenciam à nobreza, política, ou exerciam profissões liberais como Medicina e Direito.

Segundo o que se revelava aos novos membros, seus objetivos tratavam da substituição da velha ordem reinante no Mundo por outra nova, em que os Illuminati atuariam como comandantes supremos de todos os setores sociais e políticos. Isso equivale a um Governo Mundial único. O primeiro objetivo de Weishaupt foi orientar-se contra a cultura ocidental. Trata-se de infiltrar os iniciados na administração do Estado sob a cobertura do segredo, com o objetivo de que chegue o dia em que, embora a aparência seja a mesma, as coisas sejam muito diferentes. Somente dessa maneira é possível estabelecer um governo universal, uma forma de governo que se estenda por todo o planeta, sem que as massas se levantem contra o plano. Para alcançar tal meta, Weishaupt introduziu os Illuminati na maçonaria e tratou de angariar membros nas maiores potências mundiais, sempre seguindo o plano da Ordem.

Os maçons acreditavam que o sistema global de governo único chegaria pacifica e espontaneamente, mas Weishaupt dizia que iria oferecer a possibilidade de encurtar o prazo e não ter que esperar centenas, talvez milhares de anos, até que o governo global pacífico surgisse espontaneamente. Weishaupt ofereceu o plano para os maçons, mas em troca exigia obediência cega. Ele prometia concretizar o plano em poucos anos, talvez no curso de uma geração, embora para isso tivesse que usar de violência social e individual. O resultado foi que em 1789, Adam Weishaupt controlava através de intermediários a maior parte das lojas maçônicas, desde o norte da áfrica até a Suécia, da Espanha e Irlanda até a Rússia, e também as novas lojas maçônicas nos Estados Unidos da América.


A FAMíLIA ROTHSCHILD E O PLANO ILLUMINATI

John Todd, membro do Conselho Maçônico dos Treze, deu uma entrevista em janeiro de 1991 à revista estadunidense Progress For All onde afirma que o famoso ícone da pirâmide e o olho resplandecente, presente no verso da nota de um dólar, o qual em geral se diz que é Deus, representa, na verdade, algo muito diferente: o olhar vigilante de Lúcifer. Segundo seu depoimento, a imagem foi criada pelos Rothschild e levada depois aos Estados Unidos por dois importantes maçons (Illuminati) e fundadores dessa nação: Benjamin Franklin e Alexander Hamilton. "A família Rothschild é a cabeça da organização em que eu ingressei no Colorado, e todas as irmandades ocultas fazem parte dela", "porque, na verdade, todas pertencem ao mesmo grupo dirigido por Lúcifer para instaurar seu governo único em âmbito mundial".

Desde o primeiro momento, a família Rothschild amparou e financiou a trama dos Iluminados da Baviera, a ponto de Meyer reuni-los em sua própria casa de Frankfurt em 1786. Segundo diversos especialistas, o objetivo principal desta reunião seria os preparativos para a Revolução Francesa, que teve lugar alguns anos depois e que colocaria os Illuminati no poder político, através da maçonaria. Ali foi acertado, entre outras coisas, todo o processo de agitação pré-revolucionária, o julgamento e a execução do Rei francês Luis XVI e a criação da Guarda Nacional Republicana para proteger o novo regime. Seguindo o projeto Illuminati, também se traçou um plano para estender o processo revolucionário ao resto do continente europeu e provocar um cataclismo político e social, beneficiando os interesses da sociedade illuminati e maçonaria.

Dois anos antes de morrer, em 1812, o primeiro dos Rothschild já havia planejado o futuro do seu negócio junto aos Illuminati, colocando seus 5 filhos varões como acionistas de seus bancos que passariam a constituir a empresa Meyer Amschel Rothschild & Filhos. Assim, foi estabelecida a primeira rede financeira européia de grande alcance, porque cada irmão instalou-se em uma cidade diferente e abriu o seu próprio estabelecimento, que representava uma quinta parte da propriedade geral. Os irmãos haviam se comprometido a prosseguir o trabalho do pai, incondicionalmente. Seu enriquecimento econômico aumentou à medida que cresceu a sua influência nos distintos governos europeus desde então. O resultado deste processo foi que, a partir de então, a Casa Rothschild converteu-se em sinônimo de riqueza inestimável e poder sem fronteiras.

Durante as guerras Napoleônicas, os Rotshchild apoiaram igualmente Napoleão e a Inglaterra. Mas a jogada de mestre teve lugar no início da Batalha de Waterloo. Um dos Rothschild foi testemunha privilegiada da batalha e, quando percebeu que Marte, o deus da guerra, sorria para os britânicos, saiu dali a galope. Incansável, chegou à costa francesa, onde pagou para cruzar com urgência o canal da mancha e, uma vez do outro lado, voltou a galopar até chegar a Londres. Ali, correu para a Bolsa de Valores de Londres e, agitado, começou a vender ações a qualquer preço, até que se desfez de todas elas. Os demais agentes da Bolsa de Valores conheciam o potencial informativo da Casa Rothschild e sua rede bancária, e por isso deduziram que tal atitude só poderia significar uma coisa: a derrota da Inglaterra para Napoleão. O pânico apoderou-se da Bolsa, que caiu a índices jamais vistos. Em meio ao caos, somente um pequeno grupo de agentes anônimos dedicava-se a comprar todas as ações disponíveis, que queimavam nas mãos dos vendedores, a preços miseráveis. Pouco tempo depois, quando chegou de fato a notícia verídica de que a França e Napoleão haviam sido derrotados pela Inglaterra, a Bolsa disparou e recuperou-se rapidamente. Entretanto, havia uma diferença: as mais importantes ações estavam agora nas mãos do banqueiro que as havia comprado. Esse banqueiro era, na verdade, o próprio Rothschild, que tornou-se, assim, dono da Inglaterra e da maioria da Europa. Estabeleceram, então, um novo desafio: o domínio da América. 

Anjos e Demônios (Angels and Demons) - Parte 1/7

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